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Sociedade Brasileira de Pediatria | Relatório 2017 - 2018 51 A capacitação e qualificação dos pediatras, por meio de programas de educação continuada, tem sido uma das principais preocupações da atual gestão da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).Ogrupo acredita que essas ações são necessárias para que os especialistas estejam permanentemente preparados e atualizados para atenderem as crianças e os adolescentes, bem como orientarem suas famílias. Por conta desse compromisso, tem-se buscado estimular que o acesso a esses programas seja ampliado, atingindo as áreas mais distantes e menos desenvolvidas. Desse modo, desde junho de 2016, eventos têm sido organizados em estados fora do eixo Sul-Sudeste, permitindo que o conhecimento científico mais atualizado chegue também ao Centro-Oeste, ao Nordeste e ao Norte. Nesse processo, a SBP conta com o suporte de modernas tecnologias de comunicação, que tornam esse sonho possível. Graças a elas avançam iniciativas como o Programa de Educação Continuada à Distância, acessível em dispositivos comumente utilizados pelos especialistas, como tablets e smartphones , além de computadores. Isso torna tudo mais ágil e simples. Há também a constante renovação proposta por programas da SBP já consagrados, como o PALS, que está utilizando a ferramenta Webex para manter um diálogo mais intenso entre seus 19 pólos de capacitação espalhados pelo País. O estímulo à troca de experiências entre os coordenadores tem refletido em melhora de abordagem e mais aproveitamento. Com todas essas ações (presenciais e à distância) em implementação simultânea, os pacientes e os pediatras saem ganhando, afinal todos se beneficiam da melhora de habilidades, competências e atitudes durante o atendimento. Nesse capítulo, a SBP apresenta uma síntese sobre suas principais abordagens em educação e formação de especialistas, com foco nos resultados alcançados no período entre junho de 2017 e maio de 2018.Encante-se com as múltiplas possibilidades disponíveis e participe desse processo de aperfeiçoamento contínuo. C om o objetivo de melhorar a assistência ao recém-nascido e diminuir as taxas de mortalidade associadas à asfixia perinatal, a SBP criou em 1994 o Programa de Reanimação Neonatal (PRN). Em 24 anos de trajetória, o projeto já capacitou mais de 98 mil especialistas. Esse número é 2,5 vezes maior que o de pediatras brasileiros atualmente. Entre os meses de junho e dezembro de 2017 foram oferecidos 642 cursos, nas 26 unidades federativas e no Distrito Federal. O número representa uma média de dois cursos por dia. Já em 2018, entre janeiro e maio, foram ministrados 192 cursos em mais de 20 estados, ou seja, média de um por dia. ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO “Tem-se buscado estimular que o acesso a esses programas seja ampliado”
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