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Sociedade Brasileira de Pediatria | Relatório 2018 - 2019 37 U ma das principais preocupações da atual gestão da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem sido oferecer aos especialistas estímulo e acesso à educação e à atualização profissional. Por isso, constantemente, são promovidos cursos presenciais e à distância sobre temas que são cotidianamente vistos na prática emconsultórios, prontos-socorros e hospitais. Além disso, buscando sempre levar conhecimento para além do eixo Sul-Sudeste, a SBP passou a promover atividades em todas as outras regiões do País: Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Isso se tornou possível graças ao contínuo investimento emnovas tecnologias e na possibilidade de usomultiplataformas, como computadores, tablets e smartphones, e parcerias de sucesso. Como parte desse trabalho, a SBP também tempatrocinado a constante renovação dos seus já consagrados programas de educação, como o de Reanimação Pediátrica (PALS), o de Reanimação Neonatal (PRN) e o Curso de Aprimoramento em Nutrologia Pediátrica (CANP). Todos têm sido atualizados, visando aprimorar, ainda mais, os conhecimentos levados aos especialistas e a forma de repassar as informações aos interessados. Com isso, não só o pediatra ganha, mas também toda a sociedade, em especial as crianças e adolescentes. Isso porque a capacitação e a qualificação dos especialistas permitem que essa população receba ummelhor atendimento, commédicos em condições de lidar com situações complexas e difíceis. Neste capítulo, há uma síntese das principais abordagens em educação continuada presencial e a distância, com foco nos resultados alcançados no período entre junho de 2018 e abril de 2019. C om25anosdehistória, oProgramadeReanimaçãoNeonatal (PRN), daSociedadeBrasileiradePediatria, jácapacitoumais de 100 mil pediatras e profissionais de saúde em todo o País nos seus três cursos: Reanimação Neonatal, Reanimação do Prematuro na Sala de Parto e Transporte do Recém-nascido de Alto Risco. Alémdisso, já formoumais de dois mil instrutores nesse período, sendo estes os responsáveis por levar o conhecimento a outros especialistas. O Programa tem como principal meta melhorar a assistência ao recém-nascido, e, assim, contribuir para a diminuição das taxas de mortalidade associadas à asfixia perinatal. Em geral, os cursos possuem carga horária de oito horas nas quais ocorrem aulas práticas e teóricas, sendo que cada modalidade possui uma divisão específica. Somente entre os meses de junho de 2018 e março de 2019 foram realizados 996 treinamentos em todo o País, o que representa uma média de três cursos por dia. A seguir, confira as tabelas com os principais números. REANIMAÇÃO NEONATAL EM FOCO