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Hemangioma da Infância

Publicado/atualizado: setembro/2025

Dra. Nara Frota

Departamento Científico de Dermatologia

  • O que é o hemangioma da infância?

É um tumor vascular benigno e o mais comum na infância. Tem maior prevalência em prematuros e em crianças do sexo feminino.

  • Por que o hemangioma aparece?

Ainda permanece desconhecido o que causa seu surgimento.

  • Como se faz o diagnóstico do hemangioma da infância?

O diagnóstico é feito na consulta médica e é baseado na história clínica e no exame físico. Algumas vezes são necessários exames de imagem para auxílio diagnóstico.

  • Quais os sinais e sintomas do hemangioma da infância?

Ao nascimento, geralmente apresenta-se como uma mancha avermelhada, chamada de lesão precursora, que cresce rapidamente nas primeiras semanas de vida. O hemangioma tem alta velocidade de crescimento nos dois primeiros meses de vida e continua a crescer até por volta dos oito aos doze meses. Inicia-se, então, a fase de involução que geralmente dura até os sete ou oito anos, com involução total aos dez anos de idade. Depois da involução pode ficar uma mancha rosada residual e/ou uma mudança na textura da pele.

Importante ressaltar que os hemangiomas não são dolorosos.

  • O que acontece se meu filho se cortar bem no local do hemangioma?

Poderá sangrar um pouco mais do que uma área de pele normal, no entanto não ocorre um sangramento anormal que traga risco grave para seu filho, isto porque a coagulação do sangue está mantida.

  • O Hemangioma da infância precisa ser tratado?

A maioria dos hemangiomas da infância não precisa ser tratada. No entanto, quando situados em algumas áreas, como a região ao redor dos olhos (periocular), lábios e a região genital devem ser tratados pelo risco de comprometimento funcional, ulceração ou desfiguração.

  • Como é feito o tratamento do hemangioma da infância?

O propranolol continua sendo o medicamento de primeira escolha para terapia sistêmica. Alguns hemangiomas pequenos podem ser tratados com timolol tópico. Lasers podem usados como adjuvantes quando já em fase de involução para tratar telangiectasias (pequenos vasos sanguíneos dilatados e visíveis na superfície da pele ou das mucosas). Tratamento cirúrgico não está indicado em bebês. A cirurgia, quando necessária, geralmente é realizada no final da infância em casos em que se mantém pele residual ou alguma cicatriz.

Cada caso deve ser avaliado em conjunto pelo pediatra e dermatologista.


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