NOTA - Uso inadequado do termo “violência obstétrica”


A Sociedade Goiana de Pediatria vem a público repudiar o uso equivocado da expressão “violência obstétrica”, aplicada erroneamente por diversos veículos de comunicação e páginas nas redes sociais. 

Em sua definição, o termo se refere ao uso intencional da força durante o parto. Para a Organização Mundial da Saúde, a sentença deve ser empregada quando existe “a apropriação do corpo da mulher e dos processos reprodutivos por profissionais de saúde, na forma de um tratamento desumanizado, medicação abusiva ou patologização dos processos naturais, reduzindo a autonomia da paciente e a capacidade de tomar suas próprias decisões livremente sobre seu corpo e sua sexualidade, o que tem consequências negativas em sua qualidade de vida".

Em âmbito nacional, o Ministério da Saúde enfatiza que a expressão não deve ser empregada de maneira indiscriminada, “principalmente se associada a procedimentos técnicos indispensáveis para resolução urgente de situações críticas à vida do binômio mãe-bebê relacionados ao momento do parto.” O órgão ainda reforça que “tanto o profissional de saúde quanto os de outras áreas, não têm a intencionalidade de prejudicar ou causar dano” ao recém-nascido. 

A pediatria defende o parto seguro como única forma de garantir o nascimento de um bebê saudável. Para isso, é necessário que haja uma relação de confiança entre a gestante e seu médico obstetra.

A SGP reitera o compromisso com a saúde das crianças e mães neste momento único de emoção para as famílias e defende a boa relação dos profissionais de saúde com as gestantes, visando um nascimento seguro a todos.


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