A coordenadora do Grupo de Trabalho sobre Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Evelyn Eisenstein, participou do seminário “Como Educar e Proteger Crianças e Adolescentes no Ambiente Digital?”, promovido em parceria pela Fundação Getulio Vargas (FGV), Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (SECOM), Secretaria de Políticas Digitais do Ministério da Educação (MEC) e Prefeitura do Rio de Janeiro. Voltado a educadores, o evento fomentou discussões sobre os impactos das tecnologias digitais na saúde da população pediátrica.
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Um dos principais objetivos do encontro foi divulgar a publicação Crianças, Adolescentes e Telas – Guia para Uso de Dispositivos Digitais, desenvolvida pelo Governo Federal com a colaboração da SBP, do sistema de justiça e de outras organizações da sociedade civil. O documento apresenta uma série de orientações práticas voltadas a diferentes setores – como famílias, educadores, empresas e gestores – com o objetivo de ampliar a proteção de crianças e adolescentes no ambiente virtual.
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“O conceito chave é o uso saudável das telas. Precisamos aprender a desconectar! O perigo está no consumo excessivo, prolongado e na falta de supervisão. Crianças e adolescentes devem ter regras bem delineadas de acesso às tecnologias digitais. Nunca utilizar no momento das refeições e desconectar pelo menos duas horas antes de ir dormir. Além disso, os pais devem servir como exemplo. As crianças aprendem muito observando o comportamento dos adultos”, frisou a dra. Evelyn Eisenstein, que participou da primeira mesa de debates, sobre os desafios para proteger crianças e adolescentes no ambiente digital.
Também integraram a discussão a professora da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da FGV, Renata Tomaz, e o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha. A mediação ficou a cargo do diretor de Direitos na Rede e Educação Midiática da SECOM, David Almansa.
A segunda mesa-redonda abordou os desafios para implementação de educação digital e midiática nas escolas brasileiras, com mediação de Mariana Filizola, coordenadora geral de Educação Midiática da SECOM. A conversa teve ainda a participação da juíza Titular da Vara da Infância e Juventude do Rio de Janeiro, Vanessa Cavalieri; da presidente executiva do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco; e da diretora-presidente da MultiRio, Maíra Moraes.
TEMPO DE TELA – De acordo com as orientações da SBP, crianças com menos de dois anos de idade não podem ser expostas a nenhuma espécie de tela. Entre dois e cinco anos, recomenda-se que o tempo de tela não ultrapasse uma hora por dia, de preferência interagindo com adultos; para a faixa etária entre seis e 10 anos, uma hora a mais que a faixa anterior; e até três horas para o grupo entre 11 e 17 anos.
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