JPed: acesse os informativos do Reporte Semanal de outubro e novembro de 2025

Cinco novas edições do Reporte Semanal do Jornal de Pediatria (JPed) foram enviadas para os associados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) entre outubro e início de novembro. Os pediatras receberam informativos do número 28 ao 32 sobre temas como: diferenciação entre linfadenopatia benigna e maligna, profilaxia de infecções graves por vírus sincicial respiratório, rastreamento de Transtorno do Espectro Autista, bloqueio anestésico peniano guiado por ultrassom e apneia obstrutiva do sono em crianças com paralisia cerebral.

O último texto (nº 32) compartilhado com os associados, intitulado "Obstructive sleep apnea syndrome in children with cerebral palsy in Brazil: a multicenter study", traz comentários da dra. Magali Santos Lumertz, professora de pediatria da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica (RS) e membro do Departamento Científico de Medicina do Sono da SBP. O estudo multicêntrico investigou a prevalência e possíveis fatores associados à apneia obstrutiva do sono (AOS) em crianças com paralisia cerebral, utilizando o questionário PosaST em uma amostra de 312 crianças atendidas em diferentes unidades da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação no Brasil.

Já o reporte nº 31 destaca a publicação "Comparative randomized clinical trial on postoperative pain in circumcision with ultrasound-guided versus conventional anesthetic block" com ponderações do dr. Antônio Aldo Melo Filho, professor associado do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal do Ceará e do Curso de Medicina da Universidade de Fortaleza. Neste estudo prospectivo, os autores avaliaram o emprego do ultrassom na realização do bloqueio anestésico peniano, comparado à técnica tradicional (às cegas) na circuncisão em crianças, analisando parâmetros intra e pós-operatórios relativos ao sucesso do bloqueio pelas duas técnicas.

O dr. Jaime Lin, neuropediatra, mestre em neurologia e neurociências e doutor em ciências da saúde, trouxe suas considerações no reporte nº 30: "Psychometric characteristics of the Mini-TEA scale: a screening instrument for autism spectrum disorder in children". O estudo apresentou a validação psicométrica da escala Mini-TEA, proposta como instrumento de triagem para Transtorno do Espectro Autista em crianças brasileiras de dois anos e meio a 12 anos. O estudo incluiu 279 participantes, avaliados por entrevista com responsáveis utilizando 48 questões dicotômicas agrupadas em 15 itens.

A dra. Laura Maria Lacerda Araujo, professora adjunta do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Paraná, comentou o reporte nº 29: "Challenges in the prophylaxis of severe respiratory syncytial virus infections". O artigo apresentou uma análise abrangente sobre a adesão à profilaxia com palivizumabe para a infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em populações pediátricas de alto risco, com dados retrospectivos ao longo de 12 anos em um centro de referência no estado de São Paulo.

Por fim, o reporte nº 28, "The full blood count as a tool of differentiation between benign and malignant lymphadenopathy in pediatric and adolescent populations", foi comentado pela dra. Sandra Regina Loggetto, mestre em pediatria pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), na área de atuação de Hematologia Pediátrica, e membro do Departamento Científico de Hematologia e Hemoterapia da SBP. A pesquisa procurou identificar algum indício no hemograma que indicasse se o linfonodo seria maligno (linfoma) ou benigno, avaliando as razões neutrófilos/linfócitos (N/L), monócitos/linfócitos (M/L) e plaquetas/linfócitos (P/L) em crianças e adolescentes com causas benignas ou malignas identificadas em biópsias excisionais.

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