Buscando fortalecer a cobertura vacinal contra o sarampo no Mato Grosso do Sul (MS), o Ministério da Saúde promoveu uma série de atividades voltadas à capacitação dos profissionais da saúde e ao diálogo com a população. Na ocasião, a dra. Romina Concepcion Brignardello Gomez, membro da Comissão de Sindicância da Sociedade de Pediatria do Mato Grosso do Sul (SPMS), participou do Dia D da vacinação, que ocorreu em Ponta Porã, no sábado (30), representando a instituição.

“Ponta Porã fica na fronteira com a cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e o trânsito é livre de pessoas de ambos os países. Os casos positivos de sarampo no Paraguai, por exemplo, foram na cidade de Santa Rosa, que está a 197 km da fronteira. Então esse alerta epidemiológico é imprescindível para a promoção de ações em conjunto com ambas as cidades e para podermos alcançar a meta de imunização nos grupos mais suscetíveis e prevenir o avanço da doença na nossa região”, destacou dra. Romina. 

No Dia D, estiveram presentes o prefeito, vice-prefeito, secretário de saúde do município; os representantes da vigilância epidemiológica do estado de Mato Grosso do Sul; os representantes do Ministério da Saúde; e o diretor do Programa Nacional de Imunização (PNI), dr. Éder Gatti e equipe.

A iniciativa aconteceu em 79 municípios do estado e foi até 31 de agosto, com um dia de mobilização. A campanha ofereceu dose zero da vacina para crianças de seis a 11 meses de idade e vacinação seletiva para pessoas de 12 meses a 59 anos. 

CAPACITAÇÃO – Como parte das atividades, aconteceu nos dias 28 e 29 de agosto, nas cidades de Dourados e Ponta Porã, respectivamente, o “Seminário de Imersão sobre Sarampo: Aspectos clínicos, epidemiológicos, imunização e diagnóstico”. A ação buscou aprofundar os conhecimentos sobre a doença, suas manifestações clínicas, estratégias de imunização e os procedimentos de diagnóstico, visando fortalecer a rede de atenção e resposta rápida a possíveis casos. 

Participaram das palestras profissionais de saúde que atuam em diversas áreas, incluindo atenção primária e especializada, saúde indígena, vigilância epidemiológica, imunização, emergências em saúde pública e laboratórios. 

*Com informações da Agência de Notícias do MS