PRN-SBP qualifica 338 profissionais em reanimação neonatal no Nordeste e Sudeste, em parceria com a IJCSUD

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Associação Brasileira d’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (IJCSUD), promoveu uma nova série de treinamentos voltados à reanimação do recém-nascido na sala de parto, desta vez nas cidades de Petrolina (PE), Pinheiro (MA) e Cariacica (ES). Ao todo, foram capacitados 338 médicos e outros profissionais de saúde, entre agosto e setembro, oriundos de 31 municípios do interior.

Conforme expressou a coordenadora estadual do PRN- SBP em Pernambuco, dra. Fátima Maria Doherty Aguiar, todas as formações foram devidamente conduzidas por instrutores habilitados do PRN-SBP. Além disso, na oportunidade, 30 kits práticos foram doados – 10 a cada estado - para a promoção de cursos futuros nas respectivas localidades. “A doação, feita pela IJCSUD, inclui materiais como manequins para ventilação e intubação traqueal, balão autoinflável com máscaras faciais, laringoscópio, entre outros”, detalhou.

MINUTO DE OURO – Os cursos do PRN-SBP forneceram capacitação em técnicas de reanimação, indispensáveis para o atendimento ao bebê que, por algum motivo, não consegue respirar adequadamente após o nascimento. “Nesse caso, cada minuto perdido, sem a devida oxigenação, representa risco de sequelas ou mesmo de óbito”, alertou a coordenadora estadual do PRN- SBP no Espírito Santo, dra. Andréa Lube.

Segundo complementou a coordenadora estadual do PRN- SBP no Maranhão, dra. Roberta Albuquerque, apesar da maioria dos recém-nascidos ter boa vitalidade, parte deles precisa de ajuda para que os pulmões trabalhem adequadamente num primeiro momento. “Estudos mostram que um em cada dez bebês precisa de ventilação para iniciar ou manter os movimentos respiratórios”, disse ela.

As coordenadoras nacionais do PRN-SBP, dras. Maria Fernanda Branco de Almeida e Ruth Guinsburg, adiantaram ainda que os próximos treinamentos, por meio da parceria com a IJCSUD, estão programados para ocorrer em 2026.  “O objetivo comum é a diminuição da mortalidade neonatal por asfixia associada ao nascimento. O trabalho conjunto tem ampliado o alcance das capacitações. É um marco importante para reduzir os altos índices que verificamos sobretudo em regiões do Brasil com elevada mortalidade neonatal”, explicaram.