O Ministério da Saúde certificou 60 municípios e três estados brasileiros pela eliminação da transmissão vertical de HIV, sífilis e/ou Hepatite B, no último dia 29. A iniciativa é alinhada aos indicadores e modelos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) adaptadas ao contexto nacional. A cerimônia de certificação contou com a presença da presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), dra. Luciana Monte, que representou o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Clóvis Francisco Constantino.
Para a dra. Luciana, um evento como este é inspirador e motivador, pois demonstra o compromisso dos estados e municípios em todo o País em adotar boas práticas para a eliminação de doenças que afetam o bem-estar físico e mental da população. “Quando falamos em doenças com transmissão vertical, precisamos lembrar que as crianças podem ser afetadas desde o nascimento, o que é muito preocupante. A eliminação da transmissão vertical ainda é um grande desafio, pois envolve um conjunto de medidas essenciais antes, durante e após a gestação, em todas as esferas de atenção à saúde. Portanto, se conseguirmos eliminar essas doenças, teremos adolescentes e adultos mais saudáveis e felizes”, ressaltou.
METAS - O processo de certificação dos locais faz parte de uma das entregas do programa Brasil Saudável, que é uma iniciativa do governo federal para eliminar ou reduzir 14 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social. O Brasil foi o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental com esse foco.
Com a iniciativa, o país estabelece um marco internacional, alinhado à OMS, às metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 e à iniciativa da Opas para a eliminação de doenças nas Américas.
A meta é que a maioria das doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública: malária, doença de Chagas, tracoma, filariose linfática, esquistossomose, oncocercose, geo-helmintíase, além de cinco infecções de transmissão vertical (sífilis, hepatite B, doença de Chagas, HIV e HTLV). Também o cumprimento das metas da OMS para diagnóstico, tratamento e redução da transmissão da tuberculose, hanseníase, hepatites virais e HIV e aids.
*Com informações do Ministério da Saúde e da OPAS/OMS
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