A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), divulgou nesta quinta-feira (27) o artigo especial “Atualização em Alergia Alimentar 2025”. O lançamento oficial ocorreu durante o 17º Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia, que está sendo realizado em São Paulo (SP), de 26 a 28 de março. O documento, publicado na revista científica Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, apresenta as principais novidades em termos de epidemiologia, diagnóstico e tratamento da alergia alimentar.
Embora a exclusão do alimento responsável pela alergia ainda seja a principal conduta, a imunoterapia tem sido cada vez mais utilizada, com o objetivo de minimizar as reações adversas e ao mesmo tempo estimular o sistema imunológico a iniciar um processo de dessensibilização. Porém, além de trabalhoso e prolongado, esse procedimento está associado ao risco de reações alérgicas, eventualmente graves.
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“Estudos recentes têm demonstrado que o omalizumabe (OMA) e outras terapias anti-IgE aumentam o limiar de reatividade aos alimentos, tanto se administrados isoladamente, quanto se associados com a imunoterapia oral. Nesse caso, podem reduzir a incidência e a gravidade dos eventos adversos e diminuir o tempo necessário para o escalonamento das doses”, dizem os especialistas.
A maior segurança na realização dos Testes de Provocação Oral, que agora são incluídos como ferramenta diagnóstica essencial, e o avanço na compreensão de síndromes, como a enterocolite induzida por proteína alimentar e a esofagite eosinofílica, também são discutidas no documento.
ATUALIZAÇÃO — Conforme destaca a publicação, a alergia alimentar tem aumentado sua prevalência em todo o mundo, estabelecendo-se como um problema de saúde pública. Com início geralmente precoce, ainda na infância ou adolescência, as suas manifestações clínicas são variadas e estão relacionadas a mecanismos imunológicos (IgE, não IgE ou misto).
Ao longo de quase cem páginas, o texto está dividido em tópicos que discutem os seguintes temas: epidemiologia, fatores de risco, história natural da alergia alimentar, prevenção, dietas na gestação e na lactação, manifestações clínicas, investigação da sensibilização alérgica, teste de contato, reexposição alimentar e Teste de Provocação Oral, diagnóstico de AA em pacientes com dermatite atópica, vacinação, diretrizes científicas para imunoterapia, biológicos, cuidados na escola, reavaliação do status alérgico, entre outros.
A publicação traz ainda tabelas que sistematizam informações, a exemplo da classificação das alergias alimentares (apresentando os mecanismos imunológicos e as manifestações clínicas associadas) e dos alérgenos mais recorrentes encontrados em determinados alimentos (leite de vaca, ovo, trigo, amendoim, crustáceos e mais).
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