Contribuir para o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes através do combate e prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas e à violência. Esse foi o objetivo da 4ª Jornada do Grupo de Trabalho de Drogas e Violência na Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), realizada em parceria com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP). Temas atuais foram debatidos por especialistas para auxiliar os pediatras na luta por uma melhor qualidade de vida para as crianças e seus familiares. O evento já está disponível para o acesso dos associados no site da SBP.
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“Esse trabalho é fundamental, no sentido de estar sempre chamando a atenção do pediatra para mais esse ponto de mudança de hábitos. Não podemos considerar normal uma criança começar a beber tão cedo, ou que um adolescente entre em coma alcóolico”, alertou a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva.
A vasta programação teve início com a palestra “Uso abusivo de opioides: drogas semi-sintéticas e sintéticas, heroína e morfina”, coordenada pelo intensivista pediátrico e professor dr. Cláudio Soriano. Na apresentação, ele explicou o histórico dessas drogas e seus efeitos no organismo e as consequências para a saúde e qualidade de vida dos usuários. Em seguida, o membro do Comitê de Adolescência da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP), dr. Darlan Correa Dias abordou o tema “Uso de solventes ou inalantes: cola de sapateiro, acetona, clorofórmio + éter (cheirinho da loló) e lança perfume”.
O evento também contou com as palestras: “Intoxicações por produtos de limpeza, cosméticos e tintas”, coordenada pela dra. Ana Márcia Guimarães Alves, membro do Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP; e “Intoxicações por pesticidas e plantas: comigo ninguém pode, folha da nicotina e doença da folha verde”, ministrada pelo presidente da Comissão de Combate ao Tabagismo da Associação Médica Brasileira (AMB) e membro da Comissão de Tabagismo da SPSP, dr. Alberto Araújo.
“No imaginário popular os acidentes são acontecimentos involuntários e imprevisíveis que simplesmente acontecem. Não é verdade. Existe toda uma epidemiologia e todo um estudo sobre os acidentes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu os quatro principais motivos de morbimortalidade em crianças: acidentes de trânsito, queimaduras, afogamentos e intoxicações. Então, o tema abordado hoje é de extrema importância”, explicou o presidente da SPSP, dr. Sulim Abramovici.
No final da transmissão, o representante da SBP nas ações de combate ao álcool, tabaco e drogas, dr. João Paulo Becker Lotufo, fez um alerta: a importância dos pais, professores e profissionais da saúde aconselharem as crianças e adolescentes em relação às drogas. O especialista destacou que os pediatras podem fazer a diferença na prevenção, através de uma breve conversa com os pacientes nas consultas.
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