Publicado em julho de 2018 – por Bárbara Mello e Júlia Lins

A medicina vem crescendo no Brasil, e , de acordo, com a Demografia Mèdica 2018, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o número de médicos no país cresceu mais de 600% nos últimos 50 anos. Com isso, algumas especialidades registraram um aumento no número de médicos, ao mesmo tempo em que outras, consideradas saturadas, apresentaram uma desaceleração em seu crescimento percentual.

Nesta edição, a Revista DOC traçou um panorama relacionado ao crescimento e à saturação das especialidades médicas brasileiras, apresentando um cenário realístico da Medicina no país. Entre as que estão em alerta, destacam-se algumas com menos profissionais, como a Angiologia, que ocupa a primeira posição, seguida pela Cirurgia de Mão, Mastologia ne Endoscopia. Apenas a Clínica Médica, segunda colocada, foge a essa regra, sendo uma das especialidades mais procuradas no país, somando mais de 42 mil profissionais.

Por outro lado, entre as que registraram desaceleração no ritmo de crescimento predominam áreas consideradas tradicionais, como a Pediatria e a Ginecologia e Obstetrícia. Além dessas, Psiquiatria, Otorrinolaringologia e Patologia Clínica /Medicina Laboratorial encontram-se entre as especialidades com o menor crescimento percentual.

(...) Apesar de ser a terceira especialidade com o maior número de médicos do mundo e a segunda maior especialidade no Brasil, a Pediatria está entre as especialidades com menor crescimento percentual nos últimos sete anos (41%). Contudo, segundo Clóvis Constantino, primeiro vice-presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o diálogo com o jovem médico é uma forma de aproximá-lo da especialidade. 

Baixe o anexo e leia a entrevista na íntegra