Para comemorar os 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), a Revista Ciência & Saúde Coletiva (volume 23, nº6/2018), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), preparou uma edição especial sobre o tema. O material, rico e diversificado, discute os avanços, os limites e os desafios enfrentados pelo SUS ao longo das últimas três décadas. A publicação destaca seus méritos e dificuldades, com dados concretos sobre o crescimento exponencial do número de equipamentos públicos, de serviços, de atendimentos e de mudança no perfil epidemiológico da população.
ACESSE CIÊNCIA & SAÚDE COLETIVA VOL. 23 nº. 6, DE JUNHO DE 2018, NO SITE DA REVISTA E NA BASE SciELO
“É impressionante observar o quanto um sistema universal, ainda que imperfeito e cheio de falhas em sua implementação, consegue dar respostas efetivas – que obviamente devem ser analisadas junto com outros fatores – na expressiva diminuição da mortalidade infantil, no aumento substantivo da expectativa de vida, na eliminação ou erradicação de doenças, na implementação de uma série de políticas específicas vinculadas aos direitos humanos e sociais e em ações efetivas de promoção da saúde”, cita o editorial da publicação.
Nos 40 textos que compõem a edição, o leitor encontra também análises críticas sobre os problemas profundos e estruturais do Sistema. Dentre as dificuldades estão o subfinanciamento, que se arrasta desde sua implantação até hoje; as deficiências da gestão, refém da centralização federal; e problemas na organização e sustentabilidade dos serviços nos estados e municípios.
A publicação também aponta como preocupante a falta de uma política efetiva de recursos humanos; a cultura hospitalocêntrica que ainda persiste; e a mentalidade privatista que, segundo os especialistas, atua maldizendo e flagelando as tentativas de crescimento do SUS, considerado uma proposta que nasceu na contramão da visão neoliberal no cenário.
Apesar de haver consenso sobre os avanços alcançados e sobre os problemas estruturais que minam as imensas potencialidades do SUS, a publicação, por meio dos textos elaborados por mais de 100 autores, oferece um painel com diferentes diagnósticos, interpretações e propostas a respeito dos temas que compõem o caleidoscópio do SUS.
Conforme alerta a revista, “essa polissemia em algum momento precisa resolver o dilema de Alice, – todos os caminhos estão abertos, por isso não há como indicar a direção- escolhendo uma via e reforçando um movimento que preserve o SUS e contribua para traçar seu futuro cada vez mais adequado e promissor, ao interior das políticas sociais do País”. (*Com informações da assessoria de imprensa da Abrasco)
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