Em quatro anos, 11 deixaram de atender as crianças no Rio de Janeiro
Ana Rosa percorreu dois hospitais particulares com a filha doente, até conseguir atendimento em uma emergência pediátrica. (…) No Rio de Janeiro, 11 emergências pediátricas privadas, que atendiam cerca de 9 mil crianças por mês, fecharam as portas, três só nos últimos três meses. As que ainda funcionam estão sobrecarregadas, em média, o tempo de espera para atendimento é de 4 a 6 horas.
(…) O sindicato que representa as clínicas afirmou em nota que faltam médicos, informação contestada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que diz que no Brasil há vinte pediatras para cada 100 mil habitantes e que o problema, além dos baixos salários, é que, para os planos de saúde, atender um adulto é cinco vezes mais lucrativo do que cuidar de uma criança.
– O problema é que normalmente as crianças precisam de menos investigação, então o atendimento acaba sendo menos remunerado. Inclusive essa baixa remuneração que o hospital vai ter reflete na baixa remuneração que ele vai pagar – afirma o dr. Carlindo de Souza Machado Silva Filho, diretor da Sociedade Brasileira de Pediatria.
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