Ao lado de outras cidades do mundo, Belo Horizonte será um dos centros de referência do Consórcio Internacional sobre Crescimento do Recém-nascido para o Século 21 (INTERGROWTH 21st) para aplicação das curvas de monitoramento do crescimento dos bebês prematuros. O anunciou foi feito durante reunião realizada nesta semana entre representantes do Consórcio, no campus da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“A iniciativa será abrigada em três unidades de assistência perinatal da cidade, mas a aplicação das curvas deve ser estendida para outros polos do Brasil. O objetivo da implementação é beneficiar todos os nascidos prematuros”, anunciou a dra. Maria Albertina, secretária do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e uma das responsáveis pela divisão brasileira do projeto.
O objetivo do encontro foi debater a implementação do INTERPRACTICE 21st, etapa subsequente do INTERGROWTH 21st, que tem como objetivo introduzir na prática clínica as ferramentas e conteúdos científicos desenvolvidos pelo Consórcio. Além das curvas de crescimento, o INTERPRACTICE 21st visa estabelecer um novo paradigma em relação às práticas nutricionais dos recém-nascidos pré-termo e fornecer orientações sobre alimentação saudável fundamentadas no leite materno.
Durante a reunião, foi apresentado estudo elaborado pelo grupo entre 2009 e 2016, sobre as curvas padrão para monitoramento de bebês prematuros após o nascimento. De acordo com a dra. Maria Albertina, diversos pediatras, obstetras, enfermeiras de assistência perinatal e outros profissionais da área da saúde presentes no evento puderam esclarecer suas dúvidas a respeito das vantagens da ferramenta para a promoção da saúde dos recém-nascidos pré-termo.
“A padronização do acompanhamento dos prematuros possibilitará a detecção precisa das morbidades relacionadas ao desenvolvimento e que impactam na vida desses pacientes, inclusive na fase adulta”, ressaltou ela.
Na ocasião, os drs. José Villar, diretor do Instituto de Saúde Materno-Perinatal da Universidade de Oxford, e o Fernando Barros, professor do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas, também demonstraram os aspectos metodológicos da pesquisa e os resultados obtidos a partir de uma amostra, que incluiu bebês de diversos países, com dados relativos às diferentes etnias.
Compareceram ao evento, o diretor eleito da Faculdade de Medicina da UFMG, dr. Humberto Alves, a vice-diretora eleita da Faculdade de Medicina da UFMG, dra. Alamanda Kfoury, o representante da Câmara Técnica de Ginecologia e Obstetrícia do Conselho Federal de Medicina, dr. Victor Hugo, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas gerais, dr. Fabio Guerra, a presidente da Sociedade Mineira de Pediatria, dra. Maria do Carmo de Melo, o presidente da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Minas Gerais, dr. Carlos Henrique Mascarenhas, e a coordenadora do Centro de Informação em Saúde da UFMG, dra. Vilma Reis.
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