Publicado em 10 de outubro de 2019 - por Taís Seibit
Correr na grama de pés descalços, sujar a roupa de terra e fazer mandalas com folhas secas é tão natural para Valentina Diel, de oito anos, que ela tem até uma árvore favorita no Parque Farroupilha (Redenção): é um cocão às margens do caminho central que tem a forma perfeita para ela se apoiar nos galhos. O gosto por essa brincadeira veio quase junto com os primeiros passos, tanto que Valentina quebrou o braço numa queda de árvore logo aos dois anos de idade. Nada que a impedisse de aprimorar as técnicas para subir cada vez mais alto.
Inserir experiências com a natureza na rotina das crianças, de preferência na companhia da família e dos amigos, é um dos ingredientes primordiais na receita de uma infância feliz, segundo evidências de pesquisas internacionais estudadas pelo Instituto Alana para a elaboração do manual Benefícios da Natureza no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Lançado nesta semana, durante um congresso da área em Porto Alegre, o guia tem como principal inspiração o livro de Richard Louv A última criança na natureza, publicado nos Estados Unidos em 2005, e propõe até algumas metas: procurar áreas remotas e selvagens anualmente, visitar um parque urbano mensalmente, observar pássaros, plantas e pedras semanalmente e brincar ao ar livre diariamente.
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