Publicado em 08 de junho de 2017
Você sabe o que é o colar de âmbar? Se ainda não o conhece, é bem provável que já tenha visto algum bebê utilizando a peça em fotos na internet ou até mesmo nas ruas. O acessório é feito com pedrinhas de âmbar, uma resina vegetal que virou fóssil há aproximadamente 50 milhões de anos. Esse material, muito encontrado na região dos países Bálticos (norte da Europa), tem como princípio ativo o ácido succínico, substância que, segundo estudos químicos, fortalece o sistema imunológico, estimula o sistema nervoso e melhora a atividade cerebral. Por conta disso, e também por acreditarem que ele funciona como analgésico e anti-inflamatório natural, amenizando dores da fase de dentição e as cólicas, muitas mães decidiram usar o colar em seus bebês.
Durante a pesquisa, os pediatras aplicaram uma força em diversos modelos do colar, simulando uma situação em que a peça estaria estrangulando a criança. Como resultado, alguns colares acabaram cedendo e arrebentando, enquanto outros, não. “O maior perigo do colar é que ele pode sufocar a criança. Mas ele também pode se romper, fazendo com que a criança coloque as peças na boca, o que traz um risco de sufocamento por ingestão”, explica a pediatra Renata Rodrigues Aniceto, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Neuroblastoma: o que o pediatra precisa saber?
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