
Em 2009, Associação de Clínicas Pediátricas do Rio reunia 20 associadas. Hoje, são apenas nove. Juntas, as clínicas que fecharam faziam pelo menos 9 mil atendimentos por mês
Maria Elisa Alves
RIO — Toda mãe é igual, só muda o endereço: quando o filho pequeno tem febre alta, crise de asma, qualquer tipo de dor, ou faz uma peraltice que termina em perna quebrada, corre para a emergência mais próxima. Mas, ultimamente, elas — e também pais e avós aflitos —, têm batido muitas vezes com a cara na porta. Devido a uma mistura de falta de pediatras, baixa remuneração pelos planos de saúde e de uma verdade que poucos assumem abertamente — criança não gera tanto lucro quanto o adulto —, cada vez mais hospitais estão encerrando o atendimento pediátrico. (…) A dimensão do problema pode ser medida também pelos dados da Associação de Clínicas Pediátricas do Rio: em 2009 a entidade reunia 20 associadas. Hoje, são apenas nove. Juntas, as clínicas que fecharam faziam pelo menos 9 mil atendimentos por mês, segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Pediatria.
(…) A situação tem preocupado o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria-RJ, Eduardo da Silva Vaz:
— Como muitos casos são ambulatoriais, e não emergências de verdade, não há muita tragédia. Mas elas podem acontecer — diz Vaz, que nega a falta de pediatras no mercado do Rio. Segundo ele, dados do estudo “Demografia Médica no Brasil mostram que a pediatria é a especialidade mais procurada do país, com 27.232 médicos. Só no Rio seriam cerca de três mil.
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