Publicado em 17 de outubro de 2019
Em janeiro desse ano, Anders, um bebê norte-americano de 11 meses, morreu enquanto cochilava em sua cadeirinha de carro na creche que frequentava. A causa, atestada com uma investigação policial, foi uma asfixia provocada pela posição de sua cabeça: suas vias aéreas foram obstruídas por que o queixo dele caiu pra frente durante o cochilo.
“A morte de Anders era 100% prevenível, e queremos garantir que isso nunca mais aconteça com ninguém”, comentou o pai, Ryne Jungling, na última semana ao site Today, dos Estados Unidos. Ele e a esposa, Rachel, agora se dedicam a alertar outras famílias sobre o risco de deixar os bebês dormindo em superfícies inadequadas.
A Associação Americana de Pediatria recomenda que recém-nascidos não passem mais de uma hora seguida em dispositivos como o bebê-conforto, carrinhos de bebê e cadeiras de ninar. A entidade diz que manter o pequeno dormindo em equipamentos que impeçam sua movimentação, em especial os com assento inclinado, é perigoso porque o bebê pode acabar preso em uma posição em que não consiga respirar direito.
(...) O perigo fora do veículo é maior
Bebê-conforto e cadeirinhas foram projetadas para serem encaixadas na curvatura do banco, numa inclinação que fica em torno dos 45º. “Dentro do veículo, desde que as especificações do fabricante sejam seguidas e a cadeirinha seja apropriada para a criança, a posição da cadeirinha é segura”, comenta o pediatra Danilo Blank, também da SBP.
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