Problema frequente nas unidades de terapia intensiva (UTI) neonatais, a condução dos casos de infecção no recém-nascido (RN) a termo e pré-termo foi debatida na live “Sepse Neonatal Bacteriana”. Promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com apoio da Chiesi Farmacêutica, o evento on-line contou com a participação de especialistas do Departamento Científico (DC) de Neonatologia da entidade para explanar questões atualizadas sobre etiologia da condição clínica; incidência de casos; diagnóstico; fatores de risco e apresentação clínica; entre outros.  A transmissão já está disponível para acesso dos associados. 

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Para iniciar as discussões, o editor-chefe do Jornal de Pediatria (JPed), dr. Renato Procianoy, conduziu a palestra “Sepse Bacteriana Neonatal”. Na oportunidade, o especialista explicou que esta condição clínica é mais frequente em recém-nascidos pré-termos. Ele destacou que é fundamental os pediatras e demais profissionais da saúde observarem os RN de termo e pré-termos tardios com suspeita de sepse precoce. Dr. Renato alertou ainda sobre o uso indiscriminado de antibióticos e as consequências da prática para o paciente.

“Devemos pensar mais que duas vezes antes de iniciar antibioticoterapia em recém-nascidos. Iniciando o uso de antibióticos, temos que pensar mais ainda na possibilidade da suspensão naqueles pacientes que não estão infectados. Queremos, em um evento como esse, sensibilizar as pessoas sobre esse mau uso que acontece frequentemente nas UTIs”, destacou. 

Em seguida, o coordenador da Residência Médica do Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), dr. João Henrique Leme, moderou um debate sobre os principais tópicos relativos à sepse bacteriana em recém-nascidos.  Para compor a sessão, também estiveram presentes as dras. Maria Regina Bletin e Roseli Calil, presidente do DC de Neonatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e membro Grupo de Trabalho de Definição de Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em Neonatologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), respectivamente. Durante a transmissão, os especialistas tiraram as principais dúvidas do público.