Publicado em 06 de fevereiro de 2019
Crianças imunizadas contra a tuberculose, mas que não apresentam a cicatriz vacinal não precisam ser revacinadas. Esta é a nova recomendação do Ministério da Saúde, divulgada nesta terça-feira (05).
A vacina BCG, que previne contra a tuberculose, é aplicada nos recém-nascidos. Normalmente, depois de dois ou três meses surge uma ferida no local da aplicação que acaba ocasionando uma cicatriz.
Segundo o presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri, este processo era indicativo de que a vacina tinha sido eficaz: “esta é a evolução normal que se relacionava com a pega da vacina. Quando a criança desenvolve essa cicatriz significava que ela estava protegida”.
Se as crianças não apresentavam essa reação, a vacina contra a tuberculose era reaplicada após seis meses. O médico explicou que a medida era tomada devido ao receio de que elas estivessem desprotegidas.
A nova recomendação do Ministério da Saúde está alinhada com a Organização Mundial da Saúde e com o Comitê Técnico Assessor de Imunizações. Após estudos foi comprovada a eficácia da vacina também em crianças que não ficam com cicatriz. A nova orientação foi encaminhada aos Estados e municípios na última sexta-feira (1º).
Está no ar a nova edição do Jornal de Pediatria: volume 101, núme...
19/12/2025 , 10:56
Especialistas do GT de Países de Língua Portuguesa abordam questõ...
19/12/2025 , 10:18
RP Convida recebe o dr. Daniel Becker
19/12/2025 , 10:17
SBP lança curso gratuito para associados sobre fibrose cística
19/12/2025 , 10:03
Desafios Atuais para a Vacinação no Brasil: uma análise crítica e...
18/12/2025 , 08:19
PRN-SBP realiza capacitação inédita para parteiras tradicionais x...
18/12/2025 , 08:00