Para auxiliar os pediatras sobre como interpretar a polissonografia, teste multiparamétrico utilizado no estudo do sono, o Departamento Científico (DC) de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) preparou um documento específico sobre o tema. O texto, lançado nesta semana, aborda a terminologia recomendada para estágios do sono, os critérios recomendados para os eventos respiratórios para menores de 18 anos, outros parâmetros utilizados na análise na polissonografia e indicações respiratórias e não respiratórias no exame em crianças.

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Segundo o documento científico, a polissonografia é considerada padrão-ouro no diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono, tendo que ser realizada no período noturno em crianças maiores de 1 ano, em laboratórios de sono especializados para a faixa etária pediátrica, e que possuam com equipamento adequados e técnicos treinados.

O exame registra simultaneamente múltiplos parâmetros fisiológicos durante o sono, como o eletroencefalograma, o eletromiograma, o eletrooculagrama bilateral, eletrocardiograma e a cânula de pressão nasal. Além disso, monitora o fluxo áereo oronasal, a oximetria de pulso, a capnografia ou transcutâneo, os movimentos respiratórios torácicos e abdominais.

ESPECIALISTAS – Participaram da elaboração do documento os membros do DC de Medicina do Sono da SBP, composto pelos drs. Lucila Bizari Fernandes do Prado (presidente); Regina Terse Trindade Ramos (secretária); Betariz Neuhaus Barbisan; Cristiane Fumo dos Santos; Gustavo Antônio Moreira; Lislie Capoulade N. Arrais de Souza; Simone Chaves Fagondes. Além de contar com a colaboração da psicológica Luciane Bizari Coin de Carvalho.