Neste 31 de maio, foi comemorado o Dia Mundial Sem Tabaco. Para conscientizar a respeito das doenças e mortes relacionadas ao tabagismo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou uma nota de alerta sobre o tema. No texto, a entidade destaca o impacto crescente e devastador do uso de cigarros convencionais e eletrônicos por adolescentes, bem como os riscos associados ao tabagismo passivo e durante a gestação.
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De acordo com a publicação, o consumo dos dispositivos eletrônicos de fumar (DEFs) - nomenclatura que engloba produtos como vapes, e-cigs, pods, cigarros eletrônicos, entre outros - vem aumentando de forma preocupante no Brasil. Em 2019, já havia mais de um milhão de usuários, acima dos 15 anos de idade, apesar da proibição da comercialização, importação e propaganda, estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Conforme revela o texto, diferente do que muitos jovens pensam, estes dispositivos estão longe de serem isentos de efeitos deletérios, uma vez que eles aumentam o estresse oxidativo do corpo, diminuem a proliferação celular e aumentam o dano ao DNA. Além disso, pesquisadores também demonstram preocupação com o potencial deles agravarem ou até mesmo causarem doenças inflamatórias crônicas das vias aéreas, como a asma.
“Esses dispositivos têm potencial de provocar dependência e de causar alterações nas defesas antibacterianas e antivirais e nas ações neurocognitivas da nicotina. Dependendo da combinação dos solventes e sabores utilizados, uma grande variação de produtos químicos pode ser detectada nos DEFs. Entretanto, os rótulos de fabricação nem sempre são claros e, por isso, podem não alertar o consumidor sobre os reais efeitos do consumo”, salienta a nota.
Ainda segundo a publicação da SBP, é fundamental entender que o tabagismo é caracterizado também como uma doença pediátrica, pois a maioria dos fumantes se torna dependente antes dos 19 anos de idade. Além disso, há problemas advindos do tabagismo passivo, que atinge milhões de crianças dentro de suas casas, e do consumo de cigarro durante a gravidez.
Diante desse cenário, enfatiza a nota, torna-se urgente que o assunto seja abordado com seriedade e recorrência pelos pediatras em consultas médicas, para orientar crianças, adolescentes e seus familiares.
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