Em alusão ao Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) o Ministério da Saúde e reforçam o alerta à população sobre o crescimento da doença no país. O diagnóstico da enfermidade aumentou 61,8% em 10 anos, segundo dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. Entre 2006 e 2016, o número de pessoas que dizem saber do diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9%. As mulheres lideram o ranking: 9,9% da população feminina declarou possuir a doença contra 7,8% dos homens.
O crescimento do diabetes é uma tendência mundial, devido ao envelhecimento da população, mudanças dos hábitos alimentares e prática de atividade física. De acordo com a Pesquisa Vigitel, 18% da população das capitais brasileiras consomem alimentos doces em cinco ou mais dias da semana, sendo maior entre mulheres (19,7%) do que entre homens (16,0%).
O comportamento é mais comum entre jovens de 18 a 24 (26,2%) seguido pela faixa etária de 25 a 34 (20,6%). O levantamento foi feito, a partir de perguntas que indagavam sobre a frequência semanal do consumo de sorvetes, chocolates, bolos, biscoitos ou doces.
Para os que já têm diagnóstico de diabetes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta gratuitamente, já na atenção básica - porta de entrada do SUS, atenção integral e gratuita, desenvolvendo ações de prevenção, detecção, controle e tratamento medicamentoso, inclusive com insulinas. Para monitoramento do índice glicêmico, ainda está disponível nas unidades de Atenção Básica de Saúde, reagentes e seringas.
O programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Governo com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país, também distribui medicamentos gratuitos, entre eles o cloridrato de metformina, glibenclamida e insulinas. O incentivo para uma alimentação saudável e balanceada e a prática de atividades físicas é considerada uma prioridade pelos especialistas. Durante o Encontro Regional Para a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, é preciso deter o crescimento da obesidade na população adulta e pediátrica, com a ajuda de políticas intersetoriais de saúde e de segurança alimentar e nutricional. “Precisamos estimular a redução do consumo regular de refrigerante e suco artificial e aumentar percentual dos que consomem frutas e hortaliças”, afirma, recomendando aos pediatras engajamento nesse esforço. (Com informações da Agência Saúde)
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NOTA DE PESAR | Dra. Leonice Terezinha Tobias
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