Diagnóstico e tratamento de parasitoses intestinais são abordados em novo Guia Prático de Atualização da SBP

“Parasitoses intestinais: diagnóstico e tratamento”. Esse é o mote central do mais recente Guia Prático de Atualização lançado em conjunto pelos Departamentos Científicos de Gastroenterologia e Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A publicação oferece aos pediatras uma revisão, focada na condução clínica dos pacientes e baseada em novas evidências da literatura médica, a respeito dos helmintos e protozoários (parasitas intestinais).

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O documento apresenta aos leitores uma descrição epidemiológica – do Brasil e do mundo – desses dois grupos de organismos parasitas, assim como estratégias atuais de intervenção coletiva e comunitária, recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“No Brasil há uma tendência para o declínio na prevalência de helmintíases transmitidas pelo solo (HTS), com número atual de 9,3 milhões de pré-escolares e escolares que seriam candidatas a receberem quimioterapia profilática. Desde 2016, o País saiu da situação endêmica, não necessitando mais de administração em massa de medicações. Atualmente, encontra-se em vigilância para garantir que os níveis de infecção permaneçam abaixo dos limiares de eliminação comunitária”, informa o texto. 

No Guia de Atualização, é possível encontrar orientações a respeito dos principais métodos diagnósticos das parasitoses, como exame de microscopia direta, método de Graham (Fita Adesiva), cultura, além de testes sorológicos, de biologia molecular, escarro, entre outros.

A publicação traz ainda diferentes tabelas esquemáticas para facilitar a indicação dos medicamentos utilizados para tratamentos das helmintíases e das parasitoses ocasionadas por protozoários, com descrições dos remédios de primeira e segunda escolha.

Além disso, a parte final do documento apresenta as definições detalhadas de cada parasitose e enfatiza situações específicas, que podem ser encontradas pelos pediatras, tais como complicações graves da ascaridíase, estrongiloidíase disseminada em pacientes imunodeprimidos, formas sintomáticas de protozoários comuns e oportunistas e mais.