Para conscientizar a população sobre a importância da prevenção, detecção precoce e tratamento das doenças renais em crianças e adultos, a Sociedade Brasileira de Pediatria, em parceria com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), divulgou nesta quinta-feira (9) a nota especial “Dia Mundial do Rim 2023 – Saúde renal para todos: preparar-se para o inesperado, apoiando os vulneráveis”.
ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DA NOTA.
Estima-se que cerca de 850 milhões de pessoas no mundial sofram atualmente de alguma doença renal crônica (DRC) devido a causas diversas, 10 milhões delas só no Brasil. As estimativas na faixa etária pediátrica são escassas e calcula-se que existam cerca de duas mil crianças e adolescentes com DRC em terapia de substituição renal no País.
“Quando atentamos para a questão da vulnerabilidade e dos desafios para o futuro, este tema é muito apropriado para as crianças e adolescentes com nefropatias. A vulnerabilidade do doente renal é muito ampla, especialmente dos pacientes pediátricos que enfrentam desafios diários. Uma das fragilidades, além da idade e da dependência de familiares e cuidadores, inclui a dificuldade do diagnóstico precoce”, dizem os especialistas da SBP.
Eles alertam que muitas crianças são assintomáticas ou apresentam sintomas inespecíficos ou discretos, que só ficam evidentes quando os rins já apresentam comprometimento funcional significativo. Para eles, as dificuldades enfrentadas pelas famílias no acesso às políticas de saúde pública são também um entrave ao diagnóstico e tratamento precoces.
“É importante trabalhar na estruturação dos serviços de saúde e na capacitação das equipes de atenção primária e de especialistas. Torna-se fundamental divulgar os sinais clínicos que fazem suspeitar e diagnosticar uma doença renal e promover medidas de preservação de função renal, como, por exemplo, orientar hábitos saudáveis de vida, hidratação adequada, dieta equilibrada, redução de uso de medicações nefrotóxicas, entre outras”, destaca trecho da nota.
Para os pediatras, os serviços de saúde precisam ter planos de contingência para o gerenciamento de situações emergenciais e o acesso deve ser facilitado. Além disso indicam a formulação e adoção de políticas de saúde integradas que priorizem a prevenção e a detecção precoce das doenças renais. Os relatores da nota especial SBP/SBN são: Dra. Roberta Mendes Lima Sobral, Dra. Maria Helena Vaisbich, Dra. Olberes Braga de Andrade, Dra. Nilzete Liberato Bresolin, Dra. Maria Goretti Penido, e Dra. Lilian Monteiro Palma.
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