O Departamento Científico de Pneumologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta segunda-feira (17) os documentos científicos “Pneumonias Adquiridas na Comunidade: complicadas” e “Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das Pneumonias Adquiridas na Comunidade: não complicada”. As publicações visam atualizar os pediatras no diagnóstico e padronização do tratamento da doença.
ACESSE AQUI O DOCUMENTO PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE
O termo Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) refere-se à pneumonia que ocorre em crianças não hospitalizadas no último mês, portanto não colonizadas por germes hospitalares e, sim, provenientes do meio domiciliar, escolar ou comunitário.
Em relação ao hospedeiro há variáveis de risco para a PAC, como: desnutrição, baixa idade, comorbidades, baixo peso ao nascer, episódios prévios de sibilos e pneumonias, ausência de aleitamento materno, vacinação incompleta, e infecções virais respiratórias.
Apesar do desenvolvimento de vacinas eficazes e novos testes de diagnósticos rápidos para detectar agentes virais e bacterianos, a PAC e suas complicações representam importante causa de morbidade e mortalidade na população pediátrica.
ABORDAGEM DIAGNÓSTICA – Já o documento científico sobre Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das PACs traz elementos sobre o diagnóstico da doença, tais como exames complementares que devem ser solicitados, como hemograma, provas de atividade inflamatória, hemocultura, pesquisa viral, sorologia e radiografia de tórax.
ACESSE AQUI O DOCUMENTO ABORDAGEM DIAGNÓSTICA TERAPÊUTICA DAS PNEUMONIAS ADQUIRIDAS NA COMUNIDADE: NÃO COMPLICADAS
“Por causa da grande carga da pneumonia na saúde e mortalidade infantis, o manejo ideal da pneumonia é um ‘tema provocador’. O manejo ideal compreende desde acesso facilitado aos serviços de saúde, um diagnóstico adequado e a instituição de terapia antimicrobiana barata e facilmente disponível. Isso leva à rápida resolução dos sintomas na maioria das crianças com pneumonia, mas, a resistência a antimicrobianos deverá ser evitada”, diz trecho do documento.
A publicação traz ainda orientações sobre os diferentes tipos de tratamentos: farmacológicos; de suporte ambulatorial; e hospitalar. Segundo o documento, no que tange a abordagem das pneumonias comunitárias não complicadas, uma reflexão sistematizada da conduta é importante e organiza o atendimento do pediatra. E lista alguns dos principais fatores de atenção no momento de iniciar o tratamento, entre eles pensar nos fatores de risco para quadros de evolução desfavorável.
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