Em novo podcast da revista Residência Pediátrica, presidente da Soperj aborda a deficiência de vitamina D

A deficiência da vitamina D é um distúrbio nutricional frequente em todo o mundo. No Brasil, um País ensolarado, a hipovitaminose D também é um problema comum e acomete muitas crianças e adolescentes. A afirmativa é da dra. Isabel Rey Madeira, membro do Conselho Editorial Executivo da revista Residência Pediátrica (RP) e presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), durante o podcast que vai ao ar nesta quinta-feira (29), no site da publicação científica da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

OUÇA AQUI A ÍNTEGRA DO PROGRAMA.

Segundo a dra. Isabel, a maior disponibilidade da dosagem sérica da vitamina D e a divulgação de informações sobre os efeitos extra esqueléticos da vitamina aumentaram o número de solicitações para dosagem desta e, consequentemente, a prescrição de sua suplementação.

“A vitamina D é um pró-hormônio que desempenha papel fundamental na homeostase do cálcio e no metabolismo ósseo. Ela é obtida pela síntese cutânea (90%) e de fontes alimentares (10%), como o óleo de fígado de bacalhau, o atum, o salmão selvagem, a gema de ovo, o leite materno e o de vaca, iogurtes, entre outras”, explica a especialista.

No programa, dra. Isabel reforça que não se deve dosar indiscriminadamente a vitamina D, exceto os grupos de risco, como aqueles que são submetidos insuficientemente à luz solar ou em casos de síndromes de má absorção intestinal, hepatopatias, nefropatias e no uso de determinados medicamentos.

A especialista lembra ainda que, em 2016, o Departamento Científico de Endocrinologia da SBP divulgou o documento científico “Hipovitaminose D em Pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção” para que os pediatras possam se aprofundar no conhecimento sobre o assunto.

PRÓXIMO PROGRAMA – No podcast da próxima quinta-feira (6), o reumatologista pediátrico dr. Flávio Sztajnbok, da SBP, falará sobre febre reumática. Outros programas estão em fase de produção e abordarão o manejo de doenças febris em crianças, autismo, entre outros temas.