O Programa Nacional de Imunizações (PNI), coordenado pelo Ministério da Saúde, completou 48 anos no último sábado (18). A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por meio do Departamento Científico de Imunizações, apoia e parabeniza o PNI pela atuação no País. Ao disponibilizar vacinas para todas as idades, o Programa amplia o número de pessoas protegidas e atua na garantia da imunização coletiva.
O pediatra e presidente do DC de Imunizações da SBP, dr. Renato Kfouri, gravou uma mensagem ressaltando a importância do PNI para a saúde pública. O especialista destaca que, além da tradição em campanhas de imunização, graças à vacinação de distribuição pública, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil está livre de diversas doenças.
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O PNI é referência mundial para outros grandes programas ao promover acesso gratuito às vacinas para toda a população brasileira. Mas esses avanços só foram possíveis porque o programa mantém até hoje ampla rede de vacinação por meio de mais de 38 mil salas de imunização distribuídas por todo o País. Nelas, são disponibilizadas mais de 300 milhões de doses de vacinas anualmente para mais de 30 doenças.
Além de seguras e eficazes, as vacinas passam por rigoroso processo de validação e de controle de qualidade pelas agências reguladoras e pelo PNI. Ainda que diversas doenças não sejam mais registradas no Brasil, elas ainda são endêmicas em outros países. Portanto, avalia o especialista, a vacinação de crianças reduz as chances de enfermidades voltarem a ser problema de saúde pública no País.
Desde a criação do PNI, em 1973, foram eliminadas do território nacional doenças como o sarampo, rubéola e tétano, além da erradicados casos de poliomielite e controladas enfermidades como difteria, coqueluche, meningite, entre outras.
MORTALIDADE INFANTIL – A vacinação não é isenta de eventos adversos, mas seus benefícios são muito maiores, sendo o principal deles a diminuição da mortalidade infantil.
De acordo com relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o índice de mortalidade de crianças caiu 77% no Brasil em 22 anos e a taxa passou de 62 mortes a cada mil nascidos vivos para 14 óbitos por mil nascidos vivos.
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