Na próxima quinta-feira (30), o especialista em álcool e outras drogas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. João Paulo Becker Lotufo, ministrará live a respeito do isolamento social imposto pela atual pandemia de Covid-19 e o consequente aumento do consumo de álcool e tabaco diante de crianças e adolescentes. A apresentação será gratuita e transmitida por meio do perfil no Instagram do Freemind, instituto que atua para a prevenção do uso de drogas baseado em evidências científicas.
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Conforme explica o dr. João Lotufo, as medidas de isolamento social representam uma mudança abrupta com impacto significativo na rotina das pessoas. Por isso, muitos indivíduos tendem a levar para o ambiente doméstico hábitos praticados com mais frequência na rua, em especial a utilização de álcool e outras drogas.
“Com a capacidade emocional fragilizada, muitas pessoas estão mais suscetíveis a recorrer às substâncias entorpecentes. Temos observado por exemplo o aumento da utilização de álcool, provavelmente uma maneira encontrada para amenizar o estresse e a ansiedade causados pela atual crise”, afirma o pediatra.
No entanto, conforme salienta ele, é preciso lembrar que nesse momento todos estão dentro de casa, inclusive crianças e adolescentes. Condutas inadequadas reproduzidas irrestritamente junto aos mais jovens podem transmitir a mensagem equivocada de que esses comportamentos são naturais e benéficos, sendo que, na realidade, existem inúmeros efeitos deletérios relacionados à dependência química, seja o alcoolismo ou outra.
GRUPO DE RISCO – De acordo com a comunidade científica, o consumo de bebida alcoólica fora do controle enfraquece o sistema imunológico e favorece a contaminação por doenças como a COVID-19. Além disso, as consequências nocivas do cigarro no organismo humano podem representar uma ameaça ainda mais palpável, uma vez que os fumantes compõem um dos principais grupos de risco para a COVID-19.
“A nicotina presente no cigarro é altamente viciante e a maioria dos fumantes estão subordinados por causa dessa substância. Nesse momento, o aumento no consumo de álcool e tabaco é ainda mais problemático porque o acesso ao tratamento está mais difícil. Se não houver uma conscientização ampla e rápida, pessoas com vulnerabilidade biológica e predisposição genética estarão propensas a continuar bebendo e fumando mesmo após a quarentena e se transformarão em dependentes”, finalizou o dr. João Lotufo.
Confira todas as orientações da SBP a respeito da COVID-19 em https://www.sbp.com.br/especiais/covid-19/
*Com informações do Freemind.com.br
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