Publicada em 28 de novembro de 2021
Publicar fotos dos filhos nas redes sociais é prática comum e tem até nome: sharenting. Segundo especialistas, o compartilhamento de momentos íntimos da família pode trazer uma série de consequências, já que uma vez na internet, essas publicações podem cair nas mãos de pedófilos ou haters. Só no ano passado, mais de 1 milhão de arquivos classificados como material de abuso sexual de crianças foram recolhidos na web por uma organização internacional de combate à pornografia infantil.
Um conjunto de dez sites dedicados à pedofilia registram mais de 3 milhões de usuários em todo mundo. Entre 2019 e 2020, materiais de exploração sexual infantil gerados pelas próprias crianças e usados por pedófilos, cresceram 77% segundo a Internet Watch Foundation, uma organização internacional sem fins lucrativos que atua na eliminação de imagens de pornografia infantil na web.
“Nós estamos cada vez mais preocupados e alertando aos pais que a imagem e a foto da criança não devem ser compartilhadas em redes sociais públicas. Não postar em hipótese alguma. É importante os pais saberem configurar a rede com segurança e privacidade e não exporem seus filhos em fotos ou em vídeos que possam identificar essa criança”, afirma a dra. Evelyn Eisenstein, coordenadora do Grupo de Trabalho Saúde Digital da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Clique aqui para assistir à íntegra da reportagem.
Neuroblastoma: o que o pediatra precisa saber?
21/05/2025 , 08:10PED CAST SBP: "TEA e dieta hipoalergênica"
19/05/2025 , 10:22Famílias em Pauta debate saúde mental de crianças e adolescentes
15/05/2025 , 12:03SBP assina Carta de Belém durante evento sobre bancos de leite hu...
15/05/2025 , 11:56SBP pede revogação da Resolução CFM nº 2.427/2025 e propõe criaçã...
15/05/2025 , 17:13Inscrições de trabalhos científicos no 17º Congresso Brasileiro d...
15/05/2025 , 13:53