A partir de discussões em grupos sobre os temas aleitamento materno, imunização, puericultura, desenvolvimento e triagem neonatal, as nove filiadas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) que integram a Região Nordeste do Brasil vão elaborar a Carta de Campina Grande. O documento visa a elaboração de um plano de ação a fim de melhorar a assistência à saúde das crianças nordestinas e faz parte do 2º Fórum da Primeira Infância do Nordeste, que aconteceu durante o 2º NordestePed, ocorrido entre 21 e 23 de março em Campina Grande (PB).
“O tema primeira infância precisa estar em todos os congressos de pediatria. Essa é a segunda vez que fazemos no NordestePed. A proposta desta atual gestão da SBP é que em todos os congressos regionais aconteçam esse Fórum”, disse a 2ª vice-presidente da SBP e coordenadora do Fórum, dra. Anamaria Cavalcante e Silva.
Ela explica que os eixos temáticos escolhidos nesta edição são essenciais para que essa primeira infância possibilite a formação de um adulto saudável. “É importante que toda criança seja acompanhada por um pediatra, por isso a puericultura é essencial a partir do último trimestre da gestação”, ressaltou.
“Nunca se falou tanto em imunização e, aqui no NordestePed, não foi diferente. O Brasil possui o Programa Nacional de Imunizações, que é uma referência internacional. É nosso dever orientar e estimular a vacinação para o controle de doenças imunopreveníveis, assim como devemos combater as fake news que colocam em risco a confiança e a eficácia das vacinas. E é preciso e precioso entender que para a vacinação de todas as crianças e de todos os adolescentes é fundamental a participação esclarecida das famílias, dos profissionais e dos gestores, a essa conquista!”, complementou.
A mesa temática sobre aleitamento materno contou com a participação ativa do 1º vice-presidente da SBP, dr. Edson Ferreira Liberal, o qual fez questão de participar desta mesa. Ele adiantou que a SBP está envidando esforços a fim de ampliar a licença-maternidade de quatro para seis meses a todas as mulheres trabalhadoras que estão em fase de amamentação e trabalham sobre o regime da CLT.
“A legislação atual beneficia somente as servidoras e funcionárias públicas estatutárias. Nas empresas privadas, só têm direito a seis meses (180 dias) aquelas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã, do Governo Federal. Estamos retomando essa discussão com nossos representantes no Legislativo e no Executivo”, declarou.
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