Cerca de 500 pessoas acompanharam a cerimônia de abertura do IV Congresso de Atualização em Pediatria do Centro-Oeste (Capco), em Cuiabá (MT), realizado pela Sociedade Mato-grossense de Pediatria (Somape) com o apoio da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e demais filiadas da Região. A conferência sobre cuidados com o recém-nascido prematuro, a premiação do Melhor Artigo Científico da Revista Residência Pediátrica (RP) e homenagens aos organizadores consagraram o início do evento, que já é considerado um sucesso pelos participantes.
“Foram meses de muitas reuniões, trabalhos e hoje, finalmente, estamos aqui dando início ao Congresso. Nada disso seria possível se não fosse o empenho de todos os envolvidos e, em especial, da nossa presidente dra. Luciana Rodrigues Silva, que não tem medido esforços para levar a pediatria a todos os cantos do País. Montamos uma programação científica onde buscamos entender e atender às necessidades de todas as áreas e demandas da pediatria bem como da Defesa Profissional e Direitos da Criança”, destacou a presidente do IV Capco, dra. Natasha Slhessarenko.
De acordo com o presidente da Somape, dr. Rubem Couto, essa é a primeira vez que o Capco sai do eixo Goiânia-Brasília. “Essa foi a nossa primeira experiência e que está sendo um sucesso de público. O próximo Capco acontecerá em 2020, em Mato Grosso do Sul e, provavelmente, na sequência, em Tocantins. Apesar deste estado, assim como Rondônia, geograficamente não fazerem parte da Região Centro-Oeste, eles se uniram a nós e estão aqui participando conosco deste evento. Tenho a sensação de dever cumprido”, frisou.
Devido a compromissos profissionais assumidos anteriormente, a presidente da SBP, dra. Luciana Rodrigues Silva, não pode comparecer na abertura do evento, mas enviou uma mensagem de vídeo saudando a todos os congressistas. “Este é um encontro muito especial e tenho absoluta convicção que será um grande sucesso, não só para atualização do conhecimento de cada pediatra, mas, sobretudo, pelo acolhimento que todo o grupo do Mato Grosso tem se esmerado para receber os pediatras brasileiros. Quero abraçar cada um de vocês que estão no evento e desejar que todos aproveitem ao máximo essa troca de experiências”, disse.
A mesa de abertura foi composta pela dra. Natasha Slhessarenko, presidente do evento; dr. Rubem Couto, presidente da Somape; dra. Regina Maria Santos Marques; da Diretoria de Integração Regional da SBP (Centro-Oeste); dra. Bianca Borsatto Galera, diretora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso; dra. Denise Abech, diretora da Faculdade de Medicina da Universidade de Cuiabá (Unic); e dra. Maria de Fátima de Carvalho Ferreira, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRMMT).
PREMIAÇÃO – Ainda na abertura, a dra. Renata Teles Albernaz (MS) recebeu das mãos do dr. Rubem Couto o certificado de Melhor Artigo Científico com autores do Centro-Oeste da revista Residência Pediátrica (RP), da SBP, com o artigo “Síndrome de Bart: Relato de Caso”. À época, a médica ainda era residente em Pediatria do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul e teve como coautora do artigo a sua preceptora, dra. Adriana Prazeres da Silva (MS). A vencedora recebeu da RP como cortesia a hospedagem e a inscrição nos dois cursos pré-congresso do IV Capco.
CONFERÊNCIAS – “Cuidados com o recém-nascido prematuro tardio” foi o tema da conferência de abertura ministrada pelo dr. Antônio Rubens Alvarenga (GO). O médico falou sobre a prematuridade no Brasil e apresentou dados oficiais de 2013, que apontam que no Brasil o número de nascidos vivos é de 2.904.027 dos quais 331.841 (11,42%) são pré-termos.
“Entre os cuidados que o pediatra necessita ter com o prematuro, a primeira coisa é saber quando vai nascer esse prematuro. Ou seja, se ele for um prematuro tardio de 34 a 36 semanas, esse recém-nascido deve nascer em um lugar que tenha assistência adequada para ele: um pediatra na sala de parto, todo o material para que seja feita a reanimação e o seguimento desse RN no berçário, pois ele terá chances de apresentar muitos problemas posteriormente, como as doenças respiratórias, metabólicas, icterícia e dificuldades para mamar, são maiores em relação ao RN de termo”, explicou o dr. Alvarenga.
A programação do dia contou ainda com duas mesas-redondas: “Otorrinolaringologia: perda auditiva e distúrbios da fala” e “Neonatologia”.
PRÓXIMAS ATIVIDADES – Nesta quinta-feira (24), a presidente da SBP ministrará a conferência “Defesa da criança e do adolescente”. Também haverá as miniconferências “TEA – o que o pediatra precisa saber” e “A lei da avaliação do desenvolvimento – a utilização da carteira da criança”; além das mesas-redondas “Desenvolvimento infantil”, “Emergências: manuseio clínico”, “Atualização em vacinas” e “Infectologia para o pediatra”. Haverá ainda o colóquio “Alergia alimentar: a visão do alergista e do gastroenterologista”.
O último dia do Congresso (25) prevê uma conferência sobre “Avanços na genética em pediatria”, as miniconferências “Problemas cirúrgicos comuns no consultório do pediatra” e “Zika vírus: estado da arte”. Além disso, estão previstas as mesas-redondas “Atualização em Nutrologia” e “Temas comuns em consultório”. A visita aos pôsteres comentados e o colóquio sobre “A ciência traduzida para consultório” encerrarão o evento.
Famílias em Pauta debate saúde mental de crianças e adolescentes
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