A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou nesta semana um novo documento para atualizar o conhecimento dos seus associados a respeito das infecções fúngicas superficiais mais frequentes na faixa etária pediátrica. A publicação, desenvolvida pelo Departamento Científico de Dermatologia da entidade, apresenta uma série de orientações sobre diagnóstico e tratamento mais indicado para as seguintes manifestações: dermatofitoses, apitiríase versicolor, piedra branca, tinea nigra e candidíase.
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DERMATOFITOSES – Segundo informa o texto, os dermatófitos são fungos que se desenvolvem no solo, animais ou seres humanos, com capacidade para digerir a queratina e invadir a pele, pelos e unhas. O local acometido por eles determina a denominação da dermatofitose, que pode apresentar diferentes manifestações clínicas: Tinea pedis (pés); Tinea cruris (virilha); Tinea capitis (cabelos); Tinea unguium ou onicomicose (unha); e Tinea corporis (outras superfícies do corpo).
No documento da SBP, há diferentes tabelas de consulta para auxiliar os pediatras na indicação e administração do antifúngico de uso tópico mais adequado para cada patologia.
PITIRÍASE VERSICOLOR – Também denominada como Tinea versicolor, a pitiríase versicolor é uma infecção fúngica superficial frequente, causada pelo fungo do gênero Malassezia, que faz parte do microbioma normal da pele. No geral, apresentações clínicas irregulares acontecem quando existem alterações na estrutura habitual do fungo.
A maioria dos casos ocorre em adolescentes e adultos jovens de regiões com clima tropical. Os fatores de risco incluem temperaturas quentes, alta umidade, excesso de suor, pele oleosa, imunossupressão, má nutrição e uso de corticoterapia.
A publicação da SBP também traz comentários sobre diagnóstico diferencial e manejo de outras duas doenças superficiais ocasionadas por fungos, sobretudo em países de clima tropical, como o Brasil: a piedra branca e a tinea nigra. De acordo com as recomendações descritas no texto, o tratamento de ambas as patologias acontece por meio de medicamentos tópicos.
CANDIDÍASE – Outra infecção comum abordada é a candidíase. Devido à susceptibilidade fisiológica das crianças pequenas, o problema costuma afetar recém-nascidos e lactentes, especialmente na área da fralda e boca. Nos neonatos que apresentam a doença, o foco de transmissão vem da mãe, com provável infecção no trato intestinal ou vaginal.
“A nistatina em solução oral é a primeira escolha de tratamento, aplicando 1 mL em cada canto da boca, quatro vezes ao dia, até dois dias após a resolução das lesões. Clotrimazol e miconazol tópicos por sete a 14 dias são alternativas terapêuticas”, esclarece o documento.
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