O Manual de Orientação “Benefícios da Natureza no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes” – elaborado pelo Grupo de Trabalho em Saúde e Natureza da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – foi destaque em matéria de capa do jornal O Estado de São Paulo, no último domingo (2). A publicação da SBP tem como objetivo fornecer orientações para pediatras, educadores e famílias sobre a importância do convívio junto ao meio ambiente para a saúde e bem-estar da população pediátrica.
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De acordo com o Estadão, pesquisas têm mostrado que o desenvolvimento das crianças é muito melhor quando elas se expõem a riscos. Estudos internacionais passaram, inclusive, a recomendar a construção de parquinhos “mais perigosos”, como a pesquisa feita no Canadá que analisou 21 estudos sobre o assunto e concluiu que não há relação entre aumento de quedas e machucados e altura dos brinquedos. E que crianças que se arriscam mais, na verdade, se machucam menos. Elas acabam desenvolvendo habilidades físicas e compreendendo seus limites.
A pesquisadora Mariana Brussoni, da Universidade de British Columbia, autora do estudo, diz que os pais precisam aprender a lidar com a própria ansiedade e insegurança para saber avaliar o que é um perigo real.
O estudo é um dos que endossam um documento mundial elaborado pela Internacional School Grounds Alliance. Por meio dele, a organização, presente em 16 países, pede que pais e educadores incentivem políticas para que os pátios das escolas tenham atividades com “níveis benéficos de risco”. “O mundo é cheio de riscos, as crianças precisam aprender a reconhecê-los e responder a eles se protegendo e desenvolvendo sua própria capacidade de avaliá-los”, diz o manifesto.
“Hoje se entende que cuidar bem é super proteger, mas na verdade os pais estão tirando a oportunidade dos filhos se desenvolverem”, diz Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e Natureza do Instituo Alana, instituição parceira da SBP na confecção do Manual.
RECOMENDAÇÕES – A SBP passou a recomendar que crianças tenham “acesso diário, no mínimo por uma hora” a ambientes como parques, praças e praias para “se desenvolver com plena saúde física, mental, emocional e social”.
O manual também pede a pais e escolas que permitam que as crianças se engajem em atividades com riscos. “O desafio é intrínseco à natureza, o terreno não é nivelado, têm várias diferenças de altura, de textura”, diz a coordenadora do programa Criança e Natureza do Alana, Laís Fleury. O documento tem a intenção de combater a exposição excessiva a telas e o confinamento das crianças, que só brincam em espaços fechados.
*Com informações do jornal O Estado de São Paulo.
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