Melhores trabalhos científicos do Congresso de Urgências e Emergências Pediátricas já estão disponíveis no site da SBP

Os melhores trabalhos científicos apresentados no 1º Congresso Sul-americano, 2º Congresso Brasileiro e 3º Congresso Paulista de Urgências e Emergências Pediátricas – realizado em maio pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), em São Paulo (SP) – já estão disponíveis no site da SBP. Segundo a Comissão Organizadora, foram inscritos 348 trabalhos (divididos entre apresentação oral e pôsteres), dos quais 275 foram selecionados e 20 destes receberam nota entre 8 e 9,5.

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Originalidade, metodologia, conclusões de interesse para a Urgência e Emergência e consistência nos resultados foram os critérios para escolha dos melhores trabalhos. “Os três primeiros lugares receberam certificado, que foram entregues na cerimônia de abertura do Congresso”, destacou a presidente do evento, dra. Andrea Fraga.

Os trabalhos inscritos abordaram temas atuais e relevantes na área, tais como o uso de novos dispositivos para oxigenação, atualização em sedação, parada cardiorrespiratória, intoxicações relacionadas a diversas substâncias, acidentes com animais peçonhentos e traumas. Também houve quem se dedicasse a temas como maus tratos e violência infantil, abordagem da febre em emergência, doenças infecciosas, além de muitos outros trabalhos referentes às casuísticas de seus próprios serviços.

Para a dra. Andrea, a disseminação do conhecimento é de fundamental importância para o aprimoramento do atendimento em área de Urgência e Emergência. “Como se tratou de um congresso brasileiro e sul-americano, tivemos a oportunidade de conhecer protocolos de atendimento em diferentes realidades e trocarmos valiosas experiências”, disse.

Dra. Andrea frisou ainda que a área de Urgência e Emergência vem se destacando ao longo dos anos e ganhando importância não só na esfera do pediatra como frente às entidades governamentais.

“Podemos observar isso diante do crescimento desse Congresso, desde a sua primeira edição em 2012. Passamos de Congresso Paulista naquele ano para Brasileiro, em 2015, e Sul-americano em 2018. O número de trabalhos científicos recebidos quadruplicou durante esses anos, refletindo que além de assistência qualificada, podemos produzir ciência de alta qualidade em meio a tantos plantões e situações de vulnerabilidade inerentes à nossa área de atuação”, conclui.