‘Não há nenhuma relação entre vacinação e autismo’, garante médico da Sociedade Brasileira de Pediatria

Publicado em 27 de novembro de 2018 – por Rita Lisauskas

Quem participa de grupos de mães e pais nas redes sociais sabe. Existe um crescente movimento antivacina que vem ganhando força em todo o mundo, inclusive no Brasil, e que está sendo apontado como um dos principais responsáveis por um surto de sarampo na Europa.  No Brasil, os mais recentes números divulgados pelo Ministério da Saúde mostram uma queda recorde na imunização das crianças em todo o País. As vacinas que apresentam os piores números são a a tetraviral, que previne doenças como rubéola, caxumba e catapora, com apenas 63,3% de crianças imunizadas até o momento e a da hepatite A, com 66,3%. Já a vacina da poliomielite, que previne a paralisia infantil e que em 2011 era tomada por 100% das crianças teve um desempenho muito abaixo do esperado: apenas 7 em cada dez crianças foram imunizadas em 2018 contra a doença, mesmo o Brasil tendo um dos mais melhores programas públicos de vacinação do mundo, que oferece os principais imunizantes a todas as crianças gratuitamente.

Segundo o Dr. Renato Kfouri, Presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, as fake news sobre os “perigos” das vacinas não são recentes, porém não deixam de ser preocupantes.

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