No dia 23 de novembro é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, data criada para conscientizar a sociedade sobre a doença. O Novembro Dourado marca os esforços para a divulgação de informações sobre o câncer, estímulo às políticas públicas de atenção aos pacientes e promoção dos avanços tecnológicos e científicos na área. A presidente do Departamento Científico de Oncologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Denise Bousfield, destaca a importância do reconhecimento precoce da doença.
“É fundamental a implantação de estratégias em saúde pública que possam promover o diagnóstico precoce, como educação para a comunidade em geral a respeito do câncer, reorganização das redes de atenção à saúde e treinamento de pediatras”, alerta.
O câncer representa uma das principais causas de óbito por doença, entre as crianças e adolescentes de 1 a 9 anos de idade, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os tipos histológicos mais comuns são as leucemias, tumores do sistema nervoso central, linfomas e tumores sólidos como o neuroblastoma, sarcomas e o tumor de Wilms.
“Esse cenário revela a importância do pronto encaminhamento desses pacientes aos centros de referência em oncologia pediátrica, que dispõe de estrutura física, equipe médica e multiprofissional adequadamente capacitadas na atenção à criança e ao adolescente com câncer, visando incrementar as chances de cura da doença”, explica.
SINAIS DE ALERTA – Conforme destaca dra. Denise, o diagnóstico precoce e o tratamento imediato auxiliam no aumento da chance de cura e qualidade de vida das crianças e adolescentes com câncer. “Dessa forma, é importante estar atento aos sintomas e sinais, como: mancha branca nos olhos; perda recente de visão; estrabismo; protusão do globo ocular; aumento de volume em locais como abdome pélvis, cabeça e pescoço, membros, testículos e glândulas”, salienta.
A especialista adverte ainda que sinais e sintomas sem explicação como febre por mais de 15 dias, perda de peso, palidez, fadiga, manchas roxas pelo corpo e sangramentos, também devem ser vistos com atenção pelos pais e médicos. “Assim como indícios precoces de puberdade, como acne, voz grave, ganho excessivo de peso, pelos pubianos, hipertrofia de clitóris, aumento do volume do pênis, aumento do volume mamário nas meninas com menos de 8 anos de idade e nos meninos com menos de 9 anos de idade”, complementa.
Ela frisa ainda que é preciso ficar alerta também com dores persistentes nos ossos, juntas e costas; fraturas sem trauma proporcional; além dos sinais neurológicos como alteração da marcha, desequilíbrio, alteração na fala, perda de habilidades desenvolvidas, dor de cabeça por mais de uma semana com ou sem vômitos e aumento do perímetro cefálico.
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