No encerramento do 15º Congresso Brasileiro de Adolescência, em São Paulo (SP), dia 25 (sábado), aconteceu a reunião anual do Comitê de Adolescência da Associação Latino-americana de Pediatria (Alape) com representantes de dez países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Honduras, El Salvador, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai. No encontro foram apresentadas as ações que cada nação está promovendo em prol da saúde dos adolescentes e suas famílias, além de dar continuidade à aprovação do novo Regulamento do Comitê de Adolescência.
“Essa reunião permite que conhecer as realizações das outras Nações e também divulgar o trabalho realizado no Brasil internacionalmente. A partir desse diálogo, percebemos pontos de alinhamento em relação aos temas no nosso cotidiano, como suicídio, gravidez na adolescência e era digital, por exemplo”, explica dra. Alda Elizabeth, que também representa a SBP no Comitê de Adolescência da Alape.
BALANÇO – A 15ª edição do Congresso Brasileiro de Adolescência foi sucesso de público. Mais de 450 congressistas participaram do evento entre os dias 22 e 25 de maio. Com renomados palestrantes nacionais e internacionais, o encontro discutiu os principais assuntos relacionados à Medicina do Adolescente. “Iniciamos uma divulgação maciça nas redes sociais e nos sites da SBP e SPSP.
O resultado foi o encerramento das inscrições antes do prazo. A faixa etária dos adolescentes tem preocupado muito os profissionais da área de saúde e educação por conta de sua extrema vulnerabilidade. Além disso, os profissionais têm com muitas dúvidas der como conduzir essa demanda. Tudo isso contribuiu para a grande participação no Congresso”, conta dra. Alda Elizabeth Iglesias, que também é presidente do Departamento Científico de Adolescência da SBP.
MULTIDISCIPLINAR – Dra Maria Sylvia Vitalle, presidente do 15º Congresso, corrobora com dra. Alda. Para ela, o sucesso do evento se deve à carência de acesso a cursos voltados à saúde dos adolescentes de forma multidisciplinar. “Não se trabalha com adolescente sozinho. Cada vez mais a adolescência preocupa as pessoas e eventos que abriguem tantos saberes ainda são escassos no Brasil. A necessidade de diálogo com as diferentes áreas envolvidas no cuidado com os adolescentes”, complementa.
Outro recorde do evento, realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), foi o número de trabalhos científicos inscritos: 245 ao todo. A pontuação foi o principal critério de escolha da Comissão Julgadora para apresentação. “Os treze melhores foram para apresentação oral e pôsteres. A avaliação é feita às cegas, isto é, não sabemos quem são os autores”, finaliza dra. Alda.
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