O Programa Em Pauta, da GloboNews, destacou na edição desta quinta-feira (26) o guia “Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital” da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Durante a emissão, a jornalista Bete Pacheco, uma das apresentadoras, ressaltou que a SBP fez um trabalho completo no Brasil sobre o tema, com base em estudos e pesquisas recentes. 

ASSISTA O DEBATE NA GLOBONEWS 

De acordo com ela, o texto produzido pelo Departamento Científico de Adolescência da SBP é capaz de instruir pais e educadores, além de pediatras, sobre como tratar o acesso à internet e o uso das redes sociais pelas crianças e adolescentes. A abordagem da Globo News foi mais um espaço importante de divulgação conquistado pela SBP, que, nos últimos meses, tem ampliado sua participação no noticiário sobre este e outros temas. 

ACESSE A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO DA SBP 

A reportagem apresentada, que alavancou um debate entre os jornalistas em estúdio, destacou os dados apresentados os números trazidos pelo guia da SBP. Entre eles, chamou a atenção o alto percentual de usuários das redes digitais. Segundo o trabalho, aproximadamente 80% das crianças e adolescentes (com idades de nove a 17 anos) utilizam a internet, sendo que 37% destes já viram alguém ser discriminado neste ambiente e 21% já admitiram que deixaram de comer ou de dormir para permanecer conectado. 

O programa da Globo News ressaltou, ainda, as principais consequências da exposição inadequada à internet e às redes sociais, que podem gerar problemas, como dificuldades de socialização, baixo rendimento escolar e aumento da ansiedade, além de expor essa população a situações de violência, cyberbullying, transtornos de sono e alimentação, sedentarismo, e transtornos auditivos, visuais, posturais. 

No debate ficaram evidentes as recomendações da SBP que podem ser adotadas pelos educadores, pais e responsáveis, como evitar e até mesmo proibir a exposição passiva em frente às telas digitais, não permitir que os adolescentes tenham mais de duas horas de tempo de tela e não deixar que crianças e adolescentes tenham computadores nos quartos.