Eles querem o reajuste do valor pago pelas consultas e já está difícil conseguir atendimento para as crianças no Distrito Federal.
Giovana Teles Brasília
Uma semana inteira de sufoco para as famílias que têm plano de saúde e precisaram de atendimento médico para as crianças. “Liguei cedo para cinco ou seis hospitais, ninguém estava atendendo o convênio dele”, conta a dona de casa, Maria de Fátima Lopes.
Mais da metade dos pediatras do Distrito Federal pediram o descredenciamento nos últimos dias e deixaram de atender, até agora, pacientes de 73 empresas.
A principal reivindicação é o aumento do valor das consultas nos pronto-socorros dos atuais R$ 24 para R$ 90 reais. Eles também querem receber pelas visitas para acompanhar as crianças internadas em hospitais. “Essas são reivindicações justas que nós, os pediatras, fazemos e não serão aceitos contratos que não vislumbrem essas solicitações”, afirma o Presidente da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal, Dennis Burns.
Em boa parte dos hospitais, os pediatras só atendem se os pais pagarem R$ 90. “Eu acho certo eles lutarem por isso, mas a gente também tem que ter uma contrapartida. Como que a gente vai fazer com os nossos filhos no atendimento? Não tem como fazer”, diz a esteticista, Lidiane Urbano de Souza.
“Eu acho que essa situação não tem que sobrar para o paciente que já paga caro. Essa situação tem que ser resolvida entre partes e o mais rápido possível”, acredita o gerente de venda, Luiz Sérgio da Silva.
O Ministério Público Federal recebeu várias reclamações de usuários de planos de saúde. Abriu uma investigação e defende que as empresas que deixarem os pacientes desassistidos sejam punidas. Mas essa decisão depende da ANS, a Agência Nacional de Saúde, que regula o setor.
“Os planos e seguros de saúde tem credenciado junto a ANS uma rede de atendimento. Essa rede não pode ser diminuída, é a obrigação que os planos e seguros de saúde tem com seu segurado. No momento em que parte dos profissionais deixam de atender, os planos e seguros de saúde são obrigados a oferecer uma alternativa viável. Se eles não fizerem isso eles podem vir a ser punidos”, afirma o procurador da República do Distrito Federal, Carlos Henrique Martins.
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