As brincadeiras são parte fundamental do desenvolvimento infantil e estimulam importantes funções do organismo relacionadas à linguagem, socialização e resolução de problemas. Para auxiliar pais e cuidadores a conduzir as crianças de modo a aproveitar todo potencial dessas atividades lúdicas, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) acaba de lançar, em parceria com a editora Manole, o livro “Vamos brincar?”.
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Escrito pela presidente do Departamento Científico (DC) de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, dra. Liubiana Arantes de Araújo, e pela presidente dos DCs de Pediatria do Desenvolvimento e de Saúde Escolar da Sociedade de Pediatria do Distrito Federal (SPDF), dra. Fabiana Arantes de Araújo Mendes, o livro apresenta uma série de brincadeiras que os pais podem realizar para otimizar o desenvolvimento do cérebro do bebê de forma prazerosa e feliz.
“A publicação traz sugestões de atividades fáceis, divididas por dias da semana, que auxiliam na construção de uma rotina. São brincadeiras selecionadas com base em evidências da Neurociência e personalizadas para cada fase, até a criança completar um ano de idade”, informa a dra. Liubiana.
Segundo a especialista, o advento da internet, assim como a proliferação de smartphones e outros gadgets, tem contribuído para que, cada vez mais cedo, as crianças sejam expostas de forma passiva a telas e assim brinquem menos da forma tradicional.
“Durante o primeiro ano de vida, o crescimento do cérebro e a formação das conexões entre suas diferentes regiões estão na etapa mais acelerada. Nessa fase, muitas janelas de oportunidades estão abertas e, portanto, devem ser preenchidas com estímulos saudáveis e adequados. As conexões não ativadas são perdidas, já aquelas que são trabalhadas tornam-se mais fortes e duradouras”, explica.
Entre os benefícios adquiridos a partir das brincadeiras, estão: aprimoramento de habilidades sociais e da inteligência emocional; melhor coordenação motora; condicionamento à disciplina; reforço linguístico; fortalecimento de músculos e ossos; prevenção de distúrbios de comportamento e depressão; entre outros.
“Quando a criança brinca, o desenvolvimento ocorre de forma espontânea e gradual. A cada idade, existe o interesse em aspectos específicos. Os pais devem ser os responsáveis por introduzir a criança nesse universo lúdico das brincadeiras e, no decorrer dos anos, incentivar a prática de atividades tipicamente infantis”, enfatiza a dra. Liubiana Arantes de Araújo.
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