Os Departamentos Científicos de Medicina da Dor e Cuidados Paliativos e de Bioética divulgaram a nota de alerta “COVID-19 e as nossas vidas: pandemia, cuidados e crise humanitária – Cuidados Paliativos e Reflexões Bioéticas”. O documento traz um panorama sobre como a pandemia tem afetado o cotidiano dos pacientes e suas famílias, em especial as crianças e adolescentes.
“Nesses tempos turbulentos, quando os profissionais de saúde se encontram sobrecarregados por uma nova experiência, muitos se percebem sozinhos e sem alento, a solidão dos doentes nos comove e a constante submissão da equipe de saúde a situações estressantes, exige uma necessidade emergencial de acolhimento e respostas”, diz trecho do documento.
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Segundo o documento, a promoção do bem-estar das pessoas não se relaciona só com a cura das doenças, mas com os cuidados necessários para assegurar seu bem-estar completo. Garantir o bem-estar físico é o primeiro passo, mas é imprescindível combater o mal estar mental. Por isso, uma estratégia importante é ajudá-lo a recriar o equilíbrio e o bem-estar mental, componentes fundamentais do bem-estar completo do doente. Da mesma forma, o bem-estar social e o espiritual agregam às outras formas de bem-estar uma condição que permite a pessoa viver plenamente.
O texto destaca ainda que o objetivo principal dos cuidados paliativos é o alívio e a prevenção do sofrimento em todas as suas esferas, pela abordagem de equipe multiprofissional, visando identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.
Este objetivo consiste em aplicar medidas claras, a fim de realizar os diagnósticos e os tratamentos específicos, assim como subjetivas, nas quais se leva em consideração as experiências da doença pelo paciente, incluindo seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Essa experiência também tem repercussão em sua família e pode modificar o que o paciente sente.
“Estamos enfrentando uma realidade diferente, com futuro incerto e muitas vezes assustador. Convém enfatizar que cuidar é mais do que curar. Neste momento, os cuidados pediátricos se preocupam com a qualidade de vida dos pacientes, familiares e especialmente das crianças e adolescentes portadores de doenças crônicas limitantes de vida, que já possuem ao longo da vida inúmeras perdas e que a pandemia veio trazer-lhes uma vivência ainda mais complexa”, destacam os especialistas dos DCs de Bioética e de Cuidados Paliativos no documento da SBP.
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