A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou neste ano o uso da vacina nonavalente (HPV9) no setor privado. Com base nas evidências científicas, os especialistas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam que a vacina é altamente imunogênica, segura, de alta eficácia e que teve sua efetividade demonstrada para os diferentes resultados que já haviam sido anteriormente comprovados com a vacina HPV4. Nesse cenário, a entidade recomenda o uso preferencial da vacina nonavalente, idealmente entre 9 e 14 anos com atualização para adolescentes mais velhos não vacinados ou incompletamente vacinados
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De acordo com o Departamento Científico de Imunizações da SBP, com base nos estudos publicados, a HPV9 oferece proteção para os cânceres associados aos cinco tipos adicionais, representando uma ampliação média de 20% para o câncer cervical e de 30% para lesões neoplásicas de alto grau em colo de útero, potencialmente aumentando a proteção de 70% para 90% para essas lesões.
“A SBP enfatiza a importância de alcançarmos coberturas vacinais elevadas contra o HPV em nosso país com ambas as vacinas hoje disponíveis, reforçando o papel protagonista do Pediatra como agente decisivo para o sucesso na eliminação do câncer do colo uterino e o controle das demais doenças relacionadas ao HPV”, destaca o presidente do DC de Imunizações, dr. Renato Kfouri.
RECOMENDAÇÕES DE USO – O esquema de doses permanece o mesmo utilizado para vacina HPV4: em meninas e meninos de 9 a 14 anos são indicadas duas doses, com seis meses de intervalo; e a partir de 15 anos, recomenda a aplicação de três doses com intervalos de 0, 2 e 6 meses. Para pacientes imunocomprometidos de 9 a 45 anos, independentemente da idade, também é indicado o esquema de três doses (0, 2 e 6 meses).
Para crianças e adolescentes previamente vacinadas com esquema completo de HPV4, a revacinação pode ser considerada com o intuito de ampliar a proteção para os cinco tipos adicionais. Nos casos de esquema incompleto da quadrivalente, a SBP sugere que o esquema seja completado, sempre que possível, preferencialmente com a vacina HPV9.
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