Durante as comemorações do Dia do Pediatra, celebrado oficialmente no dia 27 de julho, a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), homenageou as equipes médicas da UTI Neonatal do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes e do Hospital Municipal dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, ambos em Duque de Caxias. A condecoração aconteceu na última quinta-feira (10) no Prodigy Hotel, no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A menção honrosa se deu pelo trabalho dos profissionais dessas unidades que tentaram salvar a vida do bebê Arthur, baleado quando ainda estava na barriga da mãe. A incansável equipe médica se revezava dia e noite a fim de salvar a vida da criança. Foram homenageados o chefe da equipe responsável por Arthur, dr. Eduardo de Macedo Soares, e os médicos dra. Glaucia Martin Pereira Debernardo, dra. Jacqueline Miguez Salles, dr, Luiz Miller e dra. Claudia Teixeira Tranni, que receberam flores e aplausos na cerimônia.
Para a presidente da Soperj, dra. Isabel Rey Madeira, homenagear pediatras, intensivistas e cirurgião que estavam na sala de parto “é reconhecer que desenvolveram um trabalho árduo, que é tratar de uma criança que foi baleada dentro do útero e que sobreviveu heroicamente, mesmo que por pouco tempo”.
A diretora de Cursos e Eventos da Soperj, dra. Kátia Nogueira, parabenizou a equipe por não medir esforços para tentar salvar a vida do Arthur. “O ato de salvar uma vida a qualquer preço, mesmo na diversidade e mesmo em todas as condições que existem no serviço público e de um modo geral, é reconhecer que essa equipe foi motivada por salvar a vida de um bebê que estava se preparando para nascer”.
ENTENDA O CASO – Arthur foi baleado durante um tiroteio na Favela do Lixão, em Duque de Caxias. Ele veio a óbito no dia 30 de julho, após apresentar piora do seu quadro clínico, em decorrência de uma hemorragia digestiva interna, e não responder aos procedimentos clínicos adotados para reverter o quadro.
“Ninguém nunca havia visto um caso como aquele. Foi um paciente que nos demandou muito estudo, muita paciência, porque não tínhamos um protocolo a seguir. Era um caso único. Conseguimos fazer, graças à mobilização de todos, o que nem imaginávamos conseguir. Quando ele chegou até nós, estava desenganado, paraplégico, e resistiu por mais um mês. O momento mais difícil foi quando me ligaram domingo, às 6h30, e falaram que o Arthur estava sangrando sem parar. Foi o dia que ele faleceu”, lembra o dr. Eduardo, chefe da equipe médica responsável pelo caso.
*Com informações da Assessoria de Imprensa da Soperj
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