Publicado em 26 de agosto de 2018 - por Mariana Versolato
Celeste Ayala é uma policial argentina de 27 anos. Casada, tem duas filhas: uma menina de sete anos e outra de um ano e meio, que ainda é amamentada. Quando viu um menino de sete meses, retirado de uma casa onde sofria maus tratos, chorar muito com as mãozinhas na boca, a policial perguntou a uma cuidadora do hospital se poderia amamentá-lo também.
(...) Dar o peito para outra criança que não é sua é chamado de amamentação cruzada. A prática também virou notícia em março deste ano, quando a novela “O Outro Lado do Paraíso”, da TV Globo, mostrou a personagem Susy, vivida pela atriz Ellen Roche, aceita amamentar um bebê que é filho de outra personagem.
Na época, a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) divulgou uma nota contraindicando a prática, por causa do risco de transmissão de doenças infectocontagiosas, como o HIV/AIDS, para as crianças.
(...) Vilneide Braga Serva, do departamento de aleitamento materno da SBP, diz que antes mesmo de o HIV surgir ela já advogava contra a amamentação cruzada.
“Muitas mulheres pensam que não têm leite suficiente, que seu leite é fraco. Em vez de empoderá-las dando suporte para o aleitamento materno acontecer, a amamentação cruzada tira a possibilidade de elas acreditarem que podem amamentar seus filhos e criar esse vínculo.”
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