Para disseminar conhecimentos atualizados sobre cuidados com o recém-nascido no momento do parto, o Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP), por meio da Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape), realizou a capacitação de profissionais de saúde e residentes de pediatria no Pará nos meses de novembro e dezembro. 

Em Santarém, cidade que fica a Oeste no Estado e a mais de mil quilômetros de Belém, foram treinados 42 profissionais da saúde do Hospital Municipal de Santarém, entre técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos que trabalham na assistência neonatal, profissionais do Samu, da obstetrícia e da emergência pediátrica. O curso teve como objetivo qualificar os especialistas em técnicas de ressuscitação em sala de parto para recém-nascidos com idade gestacional igual ou superior a 34 semanas.

Na ocasião, as aulas teóricas e práticas foram ministradas pelas instrutoras do PRN, dras. Terezinha Leão, Marina Chanini, Karine Pastana e Naheri Ferreira. Com duração de aproximadamente oito horas, o curso apresentou os passos iniciais de ressuscitação, aspectos sobre a ventilação com balão e máscara, intubação, massagem cardíaca e medicações.

“Esse Hospital é onde há o maior número de partos da região. É o lugar que recebe 90%, das pacientes para obstetrícia no município de Santarém. Com essa capacitação, queremos e melhorar a qualidade da assistência neonatal e reduzir a morbimortalidade desse período”, explica a dra. Terezinha. 

BELÉM – Já na capital do Estado, Belém, ocorreu, em 7 novembro, o treinamento de oito residentes R2 de pediatria da Universidade Federal do Pará (UFPA). Na ocasião, também ocorreu a qualificação dos especialistas para auxiliar nos procedimentos de reanimação em recém-nascidos de termo e pós-termo (idade gestacional de 34 semanas ou mais), conforme as condutas do PRN-SBP de 2016. As aulas teóricas e práticas foram ministradas pela instrutora do PRN e presidente da Sopape, dra. Vilma Hutim. 

“É muito importante que todos os profissionais de saúde, pediatras e residentes de pediatria participem do curso e sejam capacitados nas mais recentes condutas da reanimação. Com esses cursos queremos qualificar ainda mais o atendimento ao recém-nascido na sala de parto e, assim, possamos contribuir para a diminuir da mortalidade por asfixia perinatal, assim como reduzir as morbidades e comprometimentos neurológicos das crianças em nosso Estado”, explica. Dra. Vilma.