O projeto “Doutor Bartô”, coordenado pelo dr. João Paulo Becker Lotufo, representante da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) nas ações de combate ao álcool, está completando 20 anos. Para marcar a data, a iniciativa, que visa ajudar pais e adolescentes nos cuidados e na prevenção, lança novas ações no site https://www.drbarto.com.br/
Dentre elas estão: lista com 12 passos voltada para os pais; vídeos animados sobre o tema; além do lançamento de uma campanha de financiamento coletivo para a impressão e a distribuição de materiais do projeto para escolas públicas.
Dra. Luciana Rodrigues Silva, presidente da SBP, salienta a importância de projetos, como o “Doutor Bartô”, para alcançar pais e filhos. “O material tem um lado lúdico e informativo, que facilita a absorção de informações extremamente relevantes nesse processo de prevenção contra as drogas. Os adolescentes estão expostos às mais diversas influências negativas na sociedade e, por isso, temos que valorizar iniciativas como essa”, afirma.
“Buscamos produzir materiais que atinjam diretamente os adolescentes, mas também as famílias. O papel dos pais é primordial no auxílio à prevenção, e destacamos isso na lista com as 12 medidas, com pontos que falam, por exemplo, sobre a importância de um lar com união, limites, afeto e bons exemplos, além da valorização das boas amizades”, informa o dr. Lotufo.
Os conselhos são baseados na vasta experiência clínica de pediatra, mas também em dados, como os apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar. Um dos números destaca, por exemplo, que a prevalência de uso de drogas entre adolescentes cujos pais sabem o que fazem nas horas vagas diminui de 14,6% para 4,7%.
Em seu projeto, dr. Lotufo ainda explica como normalmente se dão as primeiras experiências com as drogas e a importância em evitá-las. “A maioria dos adolescentes tem a primeira experimentação com drogas lícitas em casa e com as ilícitas quando são oferecidas por um amigo ou uma amiga. A experimentação é o primeiro passo para a dependência, por isso os pais precisam estar bastante atentos. O cérebro se desenvolve até os 21 anos, e qualquer droga iniciada antes da maturação cerebral causa maior dependência e possíveis danos irreversíveis”, esclarece.
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