O resgate na Tailândia dos 12 meninos e um professor que ficaram 17 dias presos em uma caverna foi comemorado também no Brasil. A operação, que envolveu centenas de homens e atraiu olhares de todo o mundo, foi acompanhada pela TV e pela internet.
“Foi um grande alívio ter sido informada de que todos foram retirados. Desejamos que se recuperem e logo estejam prontos para retomarem suas vidas, junto de suas famílias e amigos”, disse a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra Luciana Rodrigues Silva.
“As crianças são importantíssimas para o futuro de qualquer Nação. Foi emocionante acompanhar todas as alianças feitas nestes dias em torno destas crianças, com técnicos de vários países envolvidos no planejamento e execução do resgate e orações vindas de todos os cantos da terra. Precisamos refletir o quanto pode e deve ser feito pelas crianças que estão sob ameaça de riscos agudos ou crônicos de várias naturezas e defende-las e prevenir danos”, pontuou.
Segundo ela, esse é o sentimento de todos os pediatras brasileiros, que, com certeza, “enviaram seus pensamentos e orações para a Tailândia”. Dra Luciana ressalta ainda a importância de retirar lições do caso, como fazer planejamento detalhado antes de iniciar excursões ao ar livre, o que ajuda a reduzir o risco de acidentes e infortúnios, como o que aconteceu no país asiático.
As crianças resgatadas ficaram nove dias sem comer até serem encontrados por mergulhadores. A operação de resgate começou no domingo (8) e só acabou nesta terça-feira (10), com a retirada de quatro meninos e de seu técnico de futebol. Por precaução, os meninos ainda não tiveram contato físico com seus familiares.
A equipe médica quer evitar que eles fiquem doentes ou transmitam alguma doença neste período de recuperação e para isso as visitas só foram liberadas através de um vidro. O primeiro grupo resgatado já viu os pais. Eles devem permanecer uma semana no hospital.
Segundo a imprensa que acompanhou o resgate, as autoridades de saúde da Tailândia aguardam resultados de exames para provar que os meninos estão livres de infecções. Dentre os riscos possíveis estão leptospirose, micoses e meliodose - infecções bacterianas que podem ser transmitidas através do solo ou da água contaminados. (*Com informações de agências de notícias)
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