Originalidade e relevância; treinamento estatístico; método; apresentação de resultados e correlação com as conclusões; além da performance da apresentação oral. Estes foram alguns dos critérios para a escolha dos melhores trabalhos do 14º Congresso Brasileiro de Adolescência e 1º Congresso Brasileiro de Áreas de Atuação em Pediatria, realizado no início deste mês, em Campo Grande (MS). O resultado foi divulgado nesta semana, no site da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

Trinta e cinco trabalhos passaram pelo criterioso crivo da equipe formada por 19 especialistas dos Departamentos Científicos de Adolescência, Pediatria Ambulatorial, Desenvolvimento e Comportamento, Segurança da Criança e do Adolescente, Bioética e Saúde do Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

Segundo a Comissão Organizadora do evento, foram 146 trabalhos submetidos, dos quais 140 foram aprovados – 28 deles para apresentação oral e 112 para pôster comentado. “Dentre os pôsteres comentados, 35 trabalhos receberam a nota máxima (50) e dos trabalhos aprovados para apresentação oral, tivemos 1º, 2º e 3º lugar”, explica a dra. Alda Elizabeth Iglesias, presidente do Departamento Científico de Adolescência da SBP. 

Por terem atingido a nota máxima dentro dos critérios de avaliação, os autores receberão um certificado de reconhecimento e seus trabalhos serão divulgados nos anais da SBP, disponíveis no site da entidade e também no site do Congresso. Dra. Alda reforça que os trabalhos inscritos contaram com a participação não somente de residentes, mas também de profissionais com doutorado, renomados dentro da área científica, que aproveitaram o Congresso como um espaço de interação, de troca de experiências e com a possibilidade de dar uma visão mais efetiva para os novos profissionais. 

 “Os novos profissionais estão trabalhando na ponta do atendimento assistencial e devem ter seus trabalhos reconhecidos. Valorizar esse espaço com professores renomados, discutindo o que precisa melhorar e o que poderá surgir a partir dali para a produção de conteúdos científicos, servirá de incentivo para que continuem nessa caminhada“, frisa a especialista. 

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